Esta frase é muito verdadeira e nos motiva a enfrentar os desafios que a vida nos impõe.
Chateada com a falta de acessibilidade em Brasília, a frustração de não ter visto a maquete no espaço Lúcio Costa, ter impressa na mente, registrar a foto com a minha visão, o ângulo escolhido por mim fazia toda a diferença.
A indignação e, até, de uma certa “raiva” com a ausência de responsabilidade e respeito, da parte dos “homens públicos”, ainda estava latejante em minha mente, quando a tal da diversidade entrou em cena, novamente, e eis que o ânimo entrou em ação.
Recebi uma ligação de uma pessoa que conheci no VI Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência, em Presidente Prudente, o professor de Educação Física para Pessoa com Deficiência, da UNESP- Universidade Estadual Paulista, professor Manoel Osmar Seabra Jr, convidando-me, para participar de um bate-papo com os alunos do 4º ano, para discutirmos sobre as possibilidades da pessoa com deficiência, acessibilidade e inclusão.
Participar de reuniões, como essa, conhecer e dividir experiências, discutir projetos com pessoas interessadas em entender, melhor, esse universo, para trabalhar a favor dele, é muito importante, pode parecer um trabalho de formiguinha em meio a tantas dificuldades que envolve a inclusão, mas não é.
Para que minha participação, junto ao professor Seabra e seus alunos, não fique restrita a esse bate-papo, sugiro que comecemos uma campanha, para melhorar a acessibilidade, já na própria instituição, que, para entrar na sala, precisei de ajuda, porque é mais alta que o piso externo.
E temos todos os motivos para solicitar essa mudança de imediato, pois a Universidade tem um aluno cadeirante no mesmo curso. O atleta da Seleção Brasileira de Basquete Sobre rodas, Renato Ciabattari, que merece todo o respeito e cuidado, para não sofrer lesões, como todos os atletas, e a falta de acessibilidade consiste nisto também.
Confesso que, em vários momentos da reunião, segurei a emoção, porque pude sentir, no fundo do meu coração e com muita esperança de que nosso “trabalho de formiguinha’ está chegando ao objetivo, que sairão, daquela sala, profissionais decididos a botarem, em prática, tudo que foi discutido. Desse modo,com sua dedicação, evitarão que as próximas gerações não sofram a exclusão, com a vontade de participar das aulas de educação física e ser dispensados das mesmas, ou ficar olhando-as de longe, (como já aconteceu comigo). Simplesmente, porque os professores não sabiam como agir.
Acabava indo embora para casa, frustrada, ou, por muitas vezes, assistindo a essas aulas de longe, com uma vontade danada de jogar bola com eles...
Mas os dias são outros! Olhemos para o futuro! O que passou serve de exemplo sobre como a sociedade deve enxergar as diferenças e mudar sua forma de pensar e agir.
Disse o sensacional Jairo Marques, chefe de reportagem da Folha, a quem eu admiro muito e em quem me espelho: “O lance é reclamar, bater bumbo, marcar território.”
Agradeço ao professor Seabra, por empenhar-se com tanta verdade e esperança de promover a igualdade do ir e vir, tornando sua existência e influência positivas!
Chateada com a falta de acessibilidade em Brasília, a frustração de não ter visto a maquete no espaço Lúcio Costa, ter impressa na mente, registrar a foto com a minha visão, o ângulo escolhido por mim fazia toda a diferença.
A indignação e, até, de uma certa “raiva” com a ausência de responsabilidade e respeito, da parte dos “homens públicos”, ainda estava latejante em minha mente, quando a tal da diversidade entrou em cena, novamente, e eis que o ânimo entrou em ação.
Recebi uma ligação de uma pessoa que conheci no VI Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência, em Presidente Prudente, o professor de Educação Física para Pessoa com Deficiência, da UNESP- Universidade Estadual Paulista, professor Manoel Osmar Seabra Jr, convidando-me, para participar de um bate-papo com os alunos do 4º ano, para discutirmos sobre as possibilidades da pessoa com deficiência, acessibilidade e inclusão.
Participar de reuniões, como essa, conhecer e dividir experiências, discutir projetos com pessoas interessadas em entender, melhor, esse universo, para trabalhar a favor dele, é muito importante, pode parecer um trabalho de formiguinha em meio a tantas dificuldades que envolve a inclusão, mas não é.
Para que minha participação, junto ao professor Seabra e seus alunos, não fique restrita a esse bate-papo, sugiro que comecemos uma campanha, para melhorar a acessibilidade, já na própria instituição, que, para entrar na sala, precisei de ajuda, porque é mais alta que o piso externo.
E temos todos os motivos para solicitar essa mudança de imediato, pois a Universidade tem um aluno cadeirante no mesmo curso. O atleta da Seleção Brasileira de Basquete Sobre rodas, Renato Ciabattari, que merece todo o respeito e cuidado, para não sofrer lesões, como todos os atletas, e a falta de acessibilidade consiste nisto também.
Confesso que, em vários momentos da reunião, segurei a emoção, porque pude sentir, no fundo do meu coração e com muita esperança de que nosso “trabalho de formiguinha’ está chegando ao objetivo, que sairão, daquela sala, profissionais decididos a botarem, em prática, tudo que foi discutido. Desse modo,com sua dedicação, evitarão que as próximas gerações não sofram a exclusão, com a vontade de participar das aulas de educação física e ser dispensados das mesmas, ou ficar olhando-as de longe, (como já aconteceu comigo). Simplesmente, porque os professores não sabiam como agir.
Acabava indo embora para casa, frustrada, ou, por muitas vezes, assistindo a essas aulas de longe, com uma vontade danada de jogar bola com eles...
Mas os dias são outros! Olhemos para o futuro! O que passou serve de exemplo sobre como a sociedade deve enxergar as diferenças e mudar sua forma de pensar e agir.
Disse o sensacional Jairo Marques, chefe de reportagem da Folha, a quem eu admiro muito e em quem me espelho: “O lance é reclamar, bater bumbo, marcar território.”
Agradeço ao professor Seabra, por empenhar-se com tanta verdade e esperança de promover a igualdade do ir e vir, tornando sua existência e influência positivas!
Que orgulho desta minha amiga. Com certeza este encontro proporcionou a estes futuros profissionais, uma confiança maior em si e com mil ideias para que a inclusão cresça a cada dia e ultrapasse as barreiras que a exclusão tem produzido em nossa sociedade. És uma pessoa excepcional com um futuro brilhante!
ResponderExcluirBeiijos da tua eterna amiga
como eu sempre digo....de que adianta modificar a legislação se não a cumprimos?
ResponderExcluirtem que reclamar...fiscalizar...e só assim ocorrerá a verdadeira inclusão, pois só se é visto como alguem merecedor de direitos quem luta por eles, e não é "privilégio" dos portadores de deficiência a exclusão social, mas muito em função da própria sociedade não reivindicar seus direitos...
parabéns pelo texo...beijos
Penso que muitas cidades tanto pequenas quanto grandes ainda estão pouco acessiveis a nós pessoas portadores de necessidades especiais,devemos lutar por nossos direitos, e esta sendo muito bom a Camila postar no blog esses assuntos,se cada pessoa fazer uma parte muita coisa podera melhorar!!!
ResponderExcluirparabéns amiga por esse seu trabalho bjos!!!
Como sempre você Camila contribuindo significativamente para que a inclusão realmente aconteça.
ResponderExcluirEventos como este são muito importantes para ajudar na formação de profissionais esclarecidos e preparados para trabalhar com inclusão e pela inclusão.Abraço Camila.