quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Esquema é Superar!

Na manhã deste sábado, apesar do tempo fechado, cerca de 500 pessoas, vindas do interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Argentina, participaram da 6ª Passeata do Movimento SuperAção, na luta por inclusão e acessibilidade. O evento também celebrou o “Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”, que é comemorado no dia 3 de dezembro.
A manifestação ocorreu no centro de São Paulo, passando pela Rua Xavier de Toledo, o Viaduto do Chá, até a Praça do Patriarca, alertando para as grandes dificuldades de acesso à região e mostrando que ainda há muito para ser feito.
Sob olhares curiosos e até espantados com tantas pessoas com deficiência ao mesmo tempo, as pessoas que passavam pelas calçadas e carros na pista, ao lado, não sabiam para onde olhar, o que falar ou perguntar. Ouvi alguns comentários maldosos, preconceituosos, de apoio, admiração, enfim, de todas as formas; um deles como: “Nossa, onde se escondia esse povo todo?! E o curioso é que são bonitos e alegres!” (Como se deficiente tivesse que ser feio e triste).
Mostramos-lhes, com bom humor e, acima de tudo, com muita responsabilidade, que estávamos ali vivendo e lutando por tudo aquilo que é necessário a qualquer ser humano, com ou sem deficiência, que é o direito de ir e vir, a fim de que os que têm menos oportunidade de reivindicação e a nova geração que está aí vivam a inclusão e a acessibilidade com plenitude.
Confira as imagens













Conheça mais do Movimento SuperAção: http://www.movimentosuperação.org.br/

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Valor da Vida Humana

O ser humano nasce limitado, com o período de vida útil, com prazo de validade. Muitos não percebem essa realidade, pensam ter um poder ilimitado.
Quando perdemos, de alguma forma, nossas habilidades naturais e necessitamos de auxílio para realizar nossas atividades, quer seja uma situação temporária ou não, é que percebemos que nosso poder de autossuficiência é totalmente ilusório. É nesse instante que percebemos, com clareza, que nossa vida é frágil, suscetível a várias mudanças.
Essa limitação devia restringir-se ao físico, deixando a mente ou espírito imune à degeneração. Mas não é bem isto que ocorre. Quantas e quantas vezes nos deparamos com corpos “perfeitos” e mentes deficientes de espíritos inválidos!
E muitas vezes nos deparamos com mentes privilegiadas, espíritos elevados na bondade, na ética e praticantes daquilo que, por milênios, nos foi ensinado: O amor ao próximo, em físicos deficientes.
Então por quê a humanidade é tão discriminatória e age de forma hesitante, quando se trata de um deficiente físico, se, enquanto corpos, somos finitos e só o espírito permanece?
A arte é uma das formas mais puras de representação do espírito e permanece além da efêmera vida do corpo físico. Como exemplo disto, temos Beethoven. Quem não se emociona, ao ouvi-lo? Considerado uns dos grandes gênios de nossa história, não permitiu que a surdez e a ignorância do preconceito abafassem seu imenso talento.
O preconceito para com a deficiência física ocorre, porque ela incomoda, é visível, constrange alguns, enquanto o deficiente de espírito, o aleijado moral não têm “defeito aparente”, são considerados mais valorosos, o que é um grande engano, pois muitas vezes denigrem a espécie humana.
Minha deficiência me proporcionou uma lição que deveria ser aplicada na vida de todas as pessoas: a descoberta do imenso potencial humano, da valentia e do destemor, com que devemos manter a luz acesa, o espírito aberto e criativo, bem como exercer a maior de todas as artes: viver com dignidade!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Turma da Febeca

Turma da Febeca - Trata-se de um projeto de HQ, onde os protagonistas são deficientes ou com alguma patologia, que conta o dia-a-dia de crianças e adolescentes em fase escolar e cuja deficiência ou patologia não as diferencia das outras. Há meninas levadas, teimosas, animadas, comportadas, que fazem muitas estripulias. Todavia, não deixam de viver situação alguma por estar numa cadeira de rodas ou usando muletas ou próteses...

O autor do projeto, Victor Klier, desde criança gostava de criar personagens. Morava num sítio (no interior do RJ) e, nessa época, já transformava os animais que lá viviam em personagens e histórias. Após o falecimento de seu pai, ele e sua mãe foram morar na capital e lá começou a fazer cursos de desenhos, entre outros. Aos 20 anos, foi trabalhar na equipe do cartunista Ziraldo, onde aprendeu a escrever para o publico infantil, que já era seu dom natural. Ao contrário da maioria, com um currículo já enriquecido de experiências, aos 25 anos entrou na faculdade, formou-se em jornalismo, trabalhou em publicidade, com produções de cinema e teatro. Escreve textos, para montar uma peça futuramente, onde fala sobre o amor platônico, a dramaticidade de um homem solteiro que se sabota em todas as situações amorosas, profissionais e se esconde por trás de um personagem que criou, para viver.Dentre tantas atividades, o que predomina são as HQs. Apesar de ser desenhista, atua como roteirista de publicações de Ziraldo e outros autores. Victor tem várias criações ainda não publicadas. A mais divulgada atualmente, o projeto Turma da Febeca, começou com o desejo de criar algo diferente. Foi quando ele teve a idéia de criar um personagem cadeirante, a Fernanda, inicialmente criada para outro autor, com papel secundário dentro da turma. Acabou não lhe dando andamento, por divergências ideológicas. Porém, ele não desistiu e resolveu dar continuidade a sua idéia. Para tanto, em 2006 resolveu estudar mais sobre o assunto, passou a pesquisar, na Internet, meninas com deficiência, que tivessem o perfil da personagem e estivessem em fase escolar. A primeira que conheceu coincidiu com o nome da personagem que havia criado, Fernanda. Mais tarde, entrou em contato com Rebeca, para não haver problema com o projeto criado para o outro autor. Victor quis aproveitar o personagem, mas mudou o nome e pensou em unir o nome das duas meninas que conheceu, Fernanda Willeman e Rebeca Shenem. Assim nasceu Febeca. Ficou em dúvida quanto ao nome, mas numa conversa com a atriz Paloma Duarte, que conheceu seu projeto, a estrela gostou muito do nome e sugeriu que o mantivesse. As pesquisas foram-se estendendo, pois entrevistar as meninas fez com que Victor percebesse que o objetivo maior dos jovens deficientes era ser retratados de forma normal, sem o tão usual termo “politicamente correto”; quando o assunto eram questões como essas; queriam ver-se em situações pelas quais e qualquer criança ou adolescente passa, como aprontar travessuras, levar bronca na escola, sair, brincar e ter amigos que hajam com naturalidade diante de sua deficiência, fugindo daquela tradicional e errônea idéia de que o deficiente merece olhares de pena; e aquela famosa frase “oh coitadinho, tão bonitinho e desse jeito”.Não gostamos disto, não é porque estamos numa cadeira de rodas, usando uma muletinha básica ou prótese, que devemos ouvir frases como estas. Nós produzimos, pensamos e por vezes nos destacamos nos estudos, trabalho, conseguimos feitos maiores que daqueles não chamados de “coitadinhos”, os ditos “normais”, que aparentemente levam uma vida de grandes vitórias.
Victor, foi capaz de enxergar este lado, que por muitos passa desapercebido, na maioria dos casos, pela má informação, que é a mãe da ignorância e do preconceito.
Como resultado das pesquisas e entrevistas com diversas meninas, Victor foi descobrindo (ao contrário do que ele imaginava) que eram diversas as deficiências e motivos por alguém estar numa cadeira de rodas. Assim, o projeto que iniciou com um personagem, cresceu e hoje conta com dez meninas, duas com lesão medular (a paraplégica Febeca e a Tetraplégica Nenê), duas com paralisia cerebral (Mila, que é quadriplégica, cadeirante e caminha com ajuda de alguém segurando em seu quadril, e a Ana, que caminha com ajuda de muletas e tem um comprometimento na fala); uma amputada (Tati), uma anã (Polin), uma cega (Iara), uma com câncer (Jana), uma com amiotrofia espinhal (Lara) e uma com síndrome de down (Lili). Conta, ainda, com cinco meninos: o Cuca, que tem diabetes; Dudu, que tem TOC; Lolo, que é surdo; Beto, que tem HIV; e Fabinho, que é autista.

Em parceria com o estúdio de criação Megatério, do RJ, Victor vem trabalhando seu projeto desde 2006, contando com apoio de alguns artistas, ganhando destaque em jornais locais, nas regiões onde moram as meninas que o ajudaram. Mas a primeira participação efetiva e oficial da Turma da Febeca aconteceu somente em maio de 2009, uma importante parceria com a TV Assembléia canal 16 NET, de Porto Alegre-RS, no programa Faça a Diferença, que promove os direitos humanos e o respeito à diversidade, que contará com uma vinheta de abertura e cartoons relacionados à entrevista, dentro do quadro Tocando a Vida – Com a Turma da Febeca, apresentado por Juliana Carvalho e Camila Nunes.
Graças a essa parceria, o projeto ficou conhecido no estado do Rio Grande do Sul, gerando uma outra parceria, após contato com o secretário Tarcízio Teixeira Cardoso da Secretaria Especial de Acessibilidade e Inclusão Social, de Porto Alegre, com cartilhas educativas, sendo o lançamento na feira do livro na capital gaucha, no dia 06/11/2009, divulgação com a qual espera-se abrir portas para o projeto em outros meios de comunicação, agora também com uma página de historinha publicada em cada edição da Revista Sentidos (Editora Escala) . Também em andamento com o estado do RJ e mais dois estados.

Conheça os personagens








Conheça, também, um pouco de cada uma das "Meninas do projeto" que colaboraram com Victor e o inspiraram a realizar o projeto com mais realidade.












Finalizo com uma frase que Janynha sempre usou: "Lutar sempre, vencer, se possível, desistir Jamais!"


Montagen das fotos http://www.stetnet.com.br/puglisi/

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Revista Bloom

Mais uma matéria de Kica de Castro em Presidente Prudente.
Confira:



Modelos: Douglas Kato e Camila Mancini.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

"O Pensamento Liberta o Corpo"

Sou fanática por novelas, assisto desde criancinha, e encaro como um meio de entretenimento que gera influências positivas (e algumas negativas) em todas as classes sociais e culturais.
Quando uma novela aborda, por exemplo, o tema da doação de órgãos, causa um impacto tão grande nas pessoas, que as estatísticas registram um aumento considerável na procura para doações.
Há um cuidado em retratar o cotidiano, de forma que o telespectador se identifique com o personagem, o que acontece cada vez mais, tamanha a proximidade da realidade que os autores colocam em seus escritos.
Como cresci acompanhando a teledramaturgia, sempre senti falta de uma realidade que até hoje não foi retratada, que é a de um personagem que tenha adquirido uma deficiência, principalmente lesão medular e torna-se cadeirante. São muitos os personagens mostrados, mas como num passe de mágica começam a recuperar seus movimentos e voltam a andar. Isso não é comum de acontecer na vida real, claro que pode, sim, ocorrer um fato, dependendo do tipo de lesão, mas não é freqüente. Também existe a mesmice dos personagens que passam por essa situação, que são mostrados como coitadinhos, revoltados, que vão ficar “inválidos”, “presos” a uma cadeira de rodas... Realmente passam por essa fase, o susto, medo, decepção, a difícil aceitação da nova condição física e a adaptação. Passada essa fase, elas passam a viver de forma extremamente produtiva, ativa, na sociedade, estudando, trabalhando, namorando, realizando sonhos e buscando alcançar seus objetivos, sem lamentar sua nova condição. Falo isso com propriedade, pois tornei-me uma cadeirante há pouquíssimo tempo, não tenho lesão medular e sim paralisia cerebral, andava com apoio, mas foi necessário adaptar-me a essa nova condição e passei por todas essas etapas, e venci cada uma delas; vivo intensamente, assim como tantos outros cadeirantes que conheço. Hoje estou realizando algo que foi visceral em toda a minha existência, que é cursar jornalismo, mas encontrei, e encontro, ainda, muitas pessoas que nos enxergam como incapazes, pelo simples fato de não conhecer a realidade de um deficiente físico.
É aí que o papel da mídia, principalmente das novelas, se torna importantíssimo.
Finalmente, um autor de novelas lembrou-se do tema e o abordará na trama das 9h, da Rede Globo, que estreou no último dia 14. Em viver a Vida, o novelista Manoel Carlos fará com que a personagem, passada a fase inicial de adaptação, passe a “Viver a Vida” normalmente com a deficiência, e não para a deficiência, fazendo com que todos percebam que ninguém é coitadinho, que Limitações todo ser humano tem, físicas ou não; e que há duas opções para enfrentá-las:lutar pela realização existencial ou ficar chorando, lamentando-se,vendo a vida passar...
É enorme minha satisfação em saber que essa idéia partiu de Manoel Carlos, autor cujo trabalho admiro e aprecio muito desde pequena. Quem me conhece sabe disso. E assistir a uma produção de autoria dele, abordando exatamente uma situação que eu vivo, sinto-me livre para mergulhar nessa idéia e me sentir parte dela. As novelas do “Maneco”, como é chamado nos bastidores, sempre tratam de temas relativos à sociedade de forma leve, sem trazer constrangimentos, nem deturpações e, ao mesmo tempo, informando de assuntos que ainda são tabus.

Deixo, aqui, dois depoimentos de pessoas que são exemplos de superação.







sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Novos talentos integram casting de Kica de Castro!

A fotógrafa e publicitária Kica de Castro, da Agência de Modelos para Pessoas com Deficiência, de São Paulo - capital, esteve, pela primeira vez, em Presidente Prudente, região Noroeste paulista, em busca de novos talentos na cidade e região, para integrarem seu casting e agencia-los em futuras campanhas publicitárias.
Kica ficou satisfeita com a recepção. “Percebi que muitas portas se abrirão aqui em Presidente Prudente e agradeço a todos que acreditam nesse trabalho. Espero firmar parcerias para campanhas publicitárias, que os empresários prudentinos percebam a grandeza que encontrei aqui, com tantos modelos talentosos, e usufruam dessa idéia e façam valer a inclusão nesse ramo”, comenta.
Foram fotografados seis modelos de Presidente Prudente e um de Presidente Bernardes, região de Prudente, além de dois modelos que vieram especialmente para ser clicados por Kica, que são Anny Souza, de Eunápolis (BA) e Marcos Camilo, de Telemaco Borba (PR).
A beleza e sensualidade dos modelos foram capturadas por suas lentes no estúdio da União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp)
Confira alguns flashs
Douglas Kato

Camila Mancini

Marcos Camilo

Bruno Bertucchi Tomiazzi
Anny Souza, Marcos Camilo e Camila Mancini

Camila, Anny , Carlinhos e Douglas




Douglas, Roger, Carlinhos, Camilo,
Anny, Camila e Isabela

Apesar de sua agencia ser especializada em Pessoas com Deficiência Física, Kica trabalha realmente para a inclusão, pois insere seus modelos em grandes desfiles com modelos sem deficiência e campanhas publicitárias de variados segmentos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Alcoa promove Mês da Diversidade!

Na última sexta-feira, dia 21 de agosto, a Alcoa, unidade de Poços de Caldas (MG), recebeu sete jovens da capital e do interior paulistas, todos com deficiência, para o evento “INCLUSION FASHION DAY” – Desfile de Moda Inclusiva. A iniciativa do evento foi da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de São Paulo, e realizado pelo Projeto de Inclusão “Ser Diferente é MAIS!” e pela AWN - Alcoa Women’s Network - Rede de Mulheres da Alcoa.
Segundo Raphaela Rodrigues, coordenadora do “Ser Diferente é MAIS”, o objetivo do projeto é promover a inclusão dos funcionários portadores de deficiência, trabalhando os fatores acessibilidade, acompanhamento psicológico individual e suporte para líderes e equipe. Já a AWN surgiu, de acordo com Tania Nossa, gerente de Operações do GBS (Global Business Services – Centro de Serviços Compartilhados da Alcoa), “com o objetivo de discutir alternativas para incrementar a contribuição de talentos das mulheres para os resultados da empresa, preparando-as para que atinjam níveis de liderança estratégica”, arremata.
O “INCLUSION FASHION DAY” também marcou o início do Mês da Diversidade, que será desenvolvido pela Alcoa Poços de Caldas, durante o próximo mês de Setembro.
O evento foi um importante passo para romper os paradigmas relacionados à deficiência e mostrar que nada impede a realização de sonhos e objetivos traçados além do aspecto inclusivo, projetos com essas características representam, ainda, novas oportunidades de trabalho num mercado que vem crescendo, surpreendendo e agradando o mundo da moda.
Para Caroline Marques, modelo cadeirante, que participou do desfile, “deficiente é consumidor como qualquer outra pessoa, acompanha a moda e adora comprar roupas. Além do mais, a novidade da moda inclusiva ajuda, muito, o nosso dia-a-dia”, comenta.
No evento, mais uma vez a Agência de Modelos para Pessoas com Deficiência marcou presença, através da fotógrafa Kica de Castro. Dos sete modelos vindos de São Paulo, quatro são de seu casting e, da passarela, encantaram o público presente.
Acompanhe os momentos do desfile com os modelos da agência.
Thiago Cenjor

Diolice Barbosa

Caroline Marques


Bruna Renata

Outros momentos no evento

Modelos e assessoria da Agencia Kica de Castro ao lado
de Raphaela Rodrigues, coordenadora do “Ser Diferente é MAIS”


Momento de descontração no final do desfile, no centro
Kica de Castro



Eu entrevistando Raphaela Rodrigues e Cris Gonçalves
(assessoria de imprensa)



Para Raphaela Rodrigues, coordenadora do Projeto “Ser Diferente é MAIS”, o mercado da moda é mais um passo rumo a essa inclusão. Ela destaca que o processo de inclusão é constante a alerta: “As pessoas tendem a se prender na deficiência e o importante não é focar isso, mas lembrar que, antes da deficiência, existe uma pessoa”
É com imensa satisfação que realizamos o INCLUSION FASHION DAY. Por meio de parcerias firmadas, conseguimos dar este importante passo rumo à inclusão”, comemora Tania Nossa. “O GBS e a Fábrica de Poços de Caldas estão vivendo um grande momento pela diversidade de talentos. Nosso foco não é apenas cumprir a legislação, mas fazer desse movimento de inclusão de talentos uma grande oportunidade para o progresso e o crescimento da empresa e de nós mesmos, como cidadãos. Este evento representa a nova visão estabelecida em nossa unidade”, explica.
Para a fotógrafa Kica de Castro, o evento foi mais uma porta que se abriu para essa inclusão, especialmente no mundo da moda e da publicidade, que é o foco de sua agência. “Tenho orgulho dos meus modelos, que não medem esforços e encaram viagens de um estado para o outro, quando requisitados, e estão mostrando toda a responsabilidade e profissionalismo que o momento exige”, acrescenta.

Carisma, beleza e sensualidade sobre rodas!

Não podia deixar de registrar um dos momentos marcantes no “INCLUSION FASHION DAY” , na Unidade Alcoa de Poços de Caldas-MG. Foi Thiago Cenjor, da Agência de Modelos para Pessoas com Deficiência-Kica de Castro - literalmente arrancou suspiros das moças da Unidade, foi calorosamente aplaudido e requisitado, para posar ao lado delas. Mas, como era grande a quantidade de admiradoras, decidiram, então, reunir todas elas, para posarem junto do rapaz mais cobiçado do local.

Confira alguns flashes do desfile de Thiago e o momento da célebre fotografia que chamou a atenção de todos.




Parabéns ao Thiago, que esbanjou simpatia e gentileza de forma encantadora.