
Na manhã desta segunda-feira, 22 de junho, na Câmara de Vereadores, foi realizada uma audiência pública pela Acessibilidade em Presidente Prudente, uma iniciativa do vereador Douglas Kato (PV), com apoio da Promotoria de Justiça da Pessoa com Deficiência. Contou, ainda, com a participação de engenheiros, arquitetos, representantes de órgãos comerciais, associações, secretários municipais, deputado federal,o prefeito Milton Carlos de Melo “Tupã”, além de uma fisioterapeuta e estudantes de jornalismo, que têm deficiência física e são engajados na causa.
O destaque foi dado à construção de banheiros adaptados no comércio, à viabilização de rampas e à colocação de piso tátil...
Os imóveis que não tiverem condições para a adaptação terão que apresentar um laudo de um engenheiro atestando que a mesma é impossível de ser realizada. Cada caso será avaliado individualmente.
Os estabelecimentos que necessitam de banheiros, como norma da Vigilância Sanitária, terão que se adaptar.
Existe um estudo para a revitalização do calçadão da área central. O promotor Dr. Luiz Antonio, solicita que, durante a realização da reforma, sejam atendidos todos os quesitos necessários para a acessibilidade.
Para Douglas Kato, a acessibilidade não serve somente para os deficientes, mas também para o idoso que tem dificuldade para se locomover. Chamou atenção um caso em que uma arquiteta que estava presente na audiência sofreu uma queda em uma calçada mal conservada e fraturou a mão, (ela não é deficiente física nem idosa).
Agora gostaria de chamar a atenção para dois fatos; em que fiquei decepcionada com o comentário do presidente do Sindicato Patronal do Comércio da Alta Sorocabana (Sincomercio), Vitalino Crellis, questionando: “Será que temos tantos deficientes para tantos banheiros adaptados assim? ”
Realmente podemos não VER tantos deficientes em “atividades normais”, por pensamentos retrógrados, onde uma geração inteira possa ter perdido a oportunidade e o direito à educação, lazer, de viver situações corriqueiras, como ir a uma padaria, pegar um pão pela manhã, somente por falta da tal acessibilidade.
Mas estamos aí, nós que temos deficiências de nascença ou adquirida, juntamente com pessoas de responsabilidade e com o desejo e o poder de mudar, com atitudes como a dessa audiência. Vamos garantir o direito que está na constituição, que é direito de ir e vir. Assim como declarou o Promotor Luiz Antonio, em momento oportuno, durante o evento, “Os deficientes não são mais vistos, pois nós os impedimos de participarem de nossa vida”. E citou, ainda, o vereador Douglas como exemplo (que ficou tetraplégico após um acidente de moto). "A diferença entre Douglas e eu, são vocês... a maneira em que vocês olham para ele, porque, para mim, ele é exatamente igual, a única coisa que nos vai tornar diferentes é que eu poderei entrar numa loja, e ele não, por falta de acessibilidade. E é isso que queremos mudar”.
O outro fato que quero registrar é a solicitação do Promotor de Justiça da Pessoa com Deficiência, Dr. Luiz Antonio Miguel Ferreira, ao deputado Federal, Dr. Talmir Rodrigues, que não aprove o Projeto de Lei de autoria do Senador José Sarney, que altera Leis que beneficiam portadores de deficiência, como, por exemplo, uma que reduz de 5% para 3% o numero de empregados portadores de deficiência e a não obrigatoriedade da educação inclusiva.
Assim, aproveito este espaço e solicito, também, que todos os leitores cobrem dos deputados que deram seus votos para que NÂO aprovem esta lei. Pois com o preconceito abundante ainda existente em nossa sociedade, necessitamos de cotas como essa e principalmente da educação inclusiva.
Os presentes classificaram a audiência como satisfatória, e Douglas Kato, afirma, que todas as sugestões apresentadas servirão de parâmetro para estudos de melhoria a acessibilidade em nosso município.
Os imóveis que não tiverem condições para a adaptação terão que apresentar um laudo de um engenheiro atestando que a mesma é impossível de ser realizada. Cada caso será avaliado individualmente.
Os estabelecimentos que necessitam de banheiros, como norma da Vigilância Sanitária, terão que se adaptar.
Existe um estudo para a revitalização do calçadão da área central. O promotor Dr. Luiz Antonio, solicita que, durante a realização da reforma, sejam atendidos todos os quesitos necessários para a acessibilidade.
Para Douglas Kato, a acessibilidade não serve somente para os deficientes, mas também para o idoso que tem dificuldade para se locomover. Chamou atenção um caso em que uma arquiteta que estava presente na audiência sofreu uma queda em uma calçada mal conservada e fraturou a mão, (ela não é deficiente física nem idosa).
Agora gostaria de chamar a atenção para dois fatos; em que fiquei decepcionada com o comentário do presidente do Sindicato Patronal do Comércio da Alta Sorocabana (Sincomercio), Vitalino Crellis, questionando: “Será que temos tantos deficientes para tantos banheiros adaptados assim? ”
Realmente podemos não VER tantos deficientes em “atividades normais”, por pensamentos retrógrados, onde uma geração inteira possa ter perdido a oportunidade e o direito à educação, lazer, de viver situações corriqueiras, como ir a uma padaria, pegar um pão pela manhã, somente por falta da tal acessibilidade.
Mas estamos aí, nós que temos deficiências de nascença ou adquirida, juntamente com pessoas de responsabilidade e com o desejo e o poder de mudar, com atitudes como a dessa audiência. Vamos garantir o direito que está na constituição, que é direito de ir e vir. Assim como declarou o Promotor Luiz Antonio, em momento oportuno, durante o evento, “Os deficientes não são mais vistos, pois nós os impedimos de participarem de nossa vida”. E citou, ainda, o vereador Douglas como exemplo (que ficou tetraplégico após um acidente de moto). "A diferença entre Douglas e eu, são vocês... a maneira em que vocês olham para ele, porque, para mim, ele é exatamente igual, a única coisa que nos vai tornar diferentes é que eu poderei entrar numa loja, e ele não, por falta de acessibilidade. E é isso que queremos mudar”.
O outro fato que quero registrar é a solicitação do Promotor de Justiça da Pessoa com Deficiência, Dr. Luiz Antonio Miguel Ferreira, ao deputado Federal, Dr. Talmir Rodrigues, que não aprove o Projeto de Lei de autoria do Senador José Sarney, que altera Leis que beneficiam portadores de deficiência, como, por exemplo, uma que reduz de 5% para 3% o numero de empregados portadores de deficiência e a não obrigatoriedade da educação inclusiva.
Assim, aproveito este espaço e solicito, também, que todos os leitores cobrem dos deputados que deram seus votos para que NÂO aprovem esta lei. Pois com o preconceito abundante ainda existente em nossa sociedade, necessitamos de cotas como essa e principalmente da educação inclusiva.
Os presentes classificaram a audiência como satisfatória, e Douglas Kato, afirma, que todas as sugestões apresentadas servirão de parâmetro para estudos de melhoria a acessibilidade em nosso município.
Confiram alguns momentos: