tag:blogger.com,1999:blog-62042658337358965872024-02-19T22:10:25.525-08:00 Camila ManciniCamila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.comBlogger58125tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-29060768232450396902013-09-20T08:33:00.000-07:002013-09-20T08:34:53.851-07:00Nossa! Quanta caminhada, para chegar até aqui...!<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXOsKF2KCWfBFy4lAIs7mQTn61hwlZKEENTZR2e92e_PbTc1t6ncPyom2IKeh7Bp8j81NmNvyVFv4CIyeUtdiC726n1n-GZCTw1tt413QI2bd8uUVj-zNf1llRta6JRGx1UrbfWu-7UAo/s1600/FOTO+4+-+CAMILA+MANCINI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXOsKF2KCWfBFy4lAIs7mQTn61hwlZKEENTZR2e92e_PbTc1t6ncPyom2IKeh7Bp8j81NmNvyVFv4CIyeUtdiC726n1n-GZCTw1tt413QI2bd8uUVj-zNf1llRta6JRGx1UrbfWu-7UAo/s1600/FOTO+4+-+CAMILA+MANCINI.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Uma caminhada que
começa nas raízes da infância, onde a persistência, a coragem, a sabedoria e
principalmente o amor me fizeram viver este momento, apesar de todos os
preconceitos, de todos os "nãos". Enfim, de tudo que poderia
atrapalhar e, até mesmo, impedir que esse caminho fosse traçado, e não
aconteceu. Tive amparo, tive amor e tive compreensão.</span><span class="apple-converted-space" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"> </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333; line-height: 115%;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;"><br /></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333; line-height: 115%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;">Se, na escola, não
sabiam como “lidar” com a tal deficiência e se as pessoas diziam que seria
impossível trilhar um caminho diferente do ostracismo, da piedade, da caridade,
em casa eu recebia outros valores e outros tipos de estímulos. O estímulo da
perseverança, da fé, da luta e principalmente a capacidade de driblar os “nãos”
que me eram impostos, cada não, na rua, dentro do meu quarto e da minha casa em
geral, significava um sim, e não era um sim de uma única pessoa, era o sim de
pai, de mãe, que se mantiveram firmes no propósito de me fazer ser alguém e
quebrar o processo histórico de exclusão e do ostracismo de as pessoas com
deficiência me mostraram que eu poderia seguir o caminho que eu quisesse,
porque, se eu tinha um corpo que não me ajudava e que não era aprovado
socialmente, eu tinha, também uma mente e sentimentos que me levariam longe.
Tive minha tia Eliana, que substituiu a função de professoras preconceituosas,
que estavam entranhadas em preconceitos e em estereótipos físicos. Essa tia me
ensinou a ler cada palavra, a escrever cada letra, mesmo com as minhas
limitações, com a minha lentidão motora e com tudo o que parecia dar errado,
foram dias e dias, horas e horas, anos e anos, tempo em que sair com as amigas
pré-adolescentes da escola ficou de lado, tudo em nome de um futuro que não era
para acontecer. Pois é... mas aconteceu!</span></div>
<span style="background: white;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Eu aprendi a ler,
aprendi a escrever, mais do que isso, aprendi a conviver, a desenvolver a minha
inteligência por meio da minha sensibilidade, da amizade e do empenho de cada
um que passou pela minha vida.</span><span class="apple-converted-space" style="line-height: 115%;"> </span></div>
</span>
<span style="background: white;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">E hoje, 24 anos
depois, eu vejo o tal futuro improvável sendo perfeitamente provável. E, mais
do que isso, eu vejo esse futuro sendo aplaudido. E digo isso com orgulho, sim.
E com muita satisfação, porque esses aplausos são para cada uma das pessoas que
passaram e ainda passam pela minha vida e vai além. É um aplauso muito educado
na cara do preconceito, na cara do que é bem visto, porém que nem sempre deve
ser encarado como correto.</span><span class="apple-converted-space" style="line-height: 115%;"> </span></div>
</span>
<span style="background: white;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">A minha formatura
em jornalismo, que se concretizou com a minha aprovação na defesa do TCC, foi a
coroação dessa quebra de barreiras constantes. Eu sei que não é o fim delas,
muito ao contrário, virão outras, inúmeras e infinitas, mas eu sei, também, que
ainda encontrarei o sim dentro da minha casa, com meus pais e com aquelas
pessoas que verdadeiramente me amam.</span></div>
</span>
<span style="background: white;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Essa apresentação
arrancou aplausos dos meus professores. Esses, sim(em sua maioria), em nenhum
momento demonstraram preconceito. Pena que isso só apareceu no período da
faculdade, e não no do “ensino de raiz”, que é onde se forma um pouco da
cidadania, da tolerância e do conviver com a diferença.</span><span class="apple-converted-space" style="line-height: 115%;"> </span></div>
</span>
<span style="background: white;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Mas tudo bem, estou
fazendo a minha parte, para que seja diferente para os virão depois de mim,
para que tenham experiências melhores que as minhas, porque agora eu sou
jornalista. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Aprendi os instrumentos da comunicação, para usá-la em favor da
sociedade e é isso que pretendo fazer durante toda a minha vida.</span></div>
</span></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meu agradecimento a
Deus pela proteção, a todos os que me
apoiaram, a minha mãe, que mais parece uma leoa e que chega até a se tornar
superprotetora na visão de algumas
pessoas. Mas, se a superproteção dela me fez chegar até aqui, quero continuar
sendo superprotegida. Obrigada ao meu pai, que sempre tem ficado na retaguarda,
segurando as pontas e mostrando que é homem de verdade, que sabe compreender as
dificuldades, a ausência da companhia de minha mãe, quando tem que me
acompanhar, sem se voltar a pensamentos machistas, que tantos outros teriam em
seu lugar... Obrigada, por ser nosso (meu e de meus amigos) motorista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às minhas avós, que me acompanharam em cada etapa da minha
faculdade, torceram por mim incondicionalmente e foram de fundamental
importância em minha criação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos meus familiares, que contribuíram de modos diferentes
para o que, unidos, resultou em minha
formação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos meus professores, que, além de me ensinar os
instrumentos da comunicação, também me mostraram que ela sempre exige um pouco
de bom humor, tornando, com isso, os momentos em sala de aula agradáveis e
criativos, bordões e lições que ficaram tatuados em minha memória.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">À queridona Lêda Márcia Litholdo, que nos orientou no
trabalho de Conclusão de Curso e que, com seu jeito peculiar de ser, nos impÃ?s
toda a disciplina, sem perder a ternura, o bom humor, e conseguiu, também,
manter a sintonia no grupo. Sou sua fã e é uma das referências de profissional
que pretendo ser.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meu agradecimento, pela receptividade, a todos os funcionários,
em especial à amada Rosangela Franklin; ao querido editor Edvaldo Silva, que
foi tão paciente comigo, na ilha de edição; ao queridão Jorge, que, além de me
ajudar a manusear as câmeras fotográficas da Facopp, estava sempre distribuindo
sorrisos; e ao grande gentleman Gercimar Gomes, que, se não bastasse a função
técnica na rádio Facopp, me ajudou na transcrição das minhas provas de
radiojornalismo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos meus amigos do grupo de TCC, Danilo Magalhães e Maísa
Gomes, que foram os dois primeiros amigos que encontrei no ambiente acadêmico,
que se uniram a mim desde os quiosques do lado de fora da faculdade,
ajudando-me a descer as tantas rampas da Unoeste, até este trabalho final.
Brigamos, mas nunca deixamos de estar juntos, houvesse o problema que fosse, e
que se tornaram membros da minha família.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao casal Isaura e prof. Zilvan Vidal por tudo que são e
representam em minha vida e na de minha família.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agradeço a colaboração dos dirigentes do Rotary Club de
Presidente Prudente- Nascente, em especial à presidente Nilka Costa, à
secretária Ianara Costa, ao Juliano Borges e ao presidente eleito, gestão
2013/2014, por nos darem a oportunidade de divulgar seus projetos e pela
disponibilidade para encarar esse desafio conosco.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos profissionais da imprensa, que contribuíram para o
resultado do nosso trabalho, o nosso muito obrigado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por último, mas nada menos importante, aos meus amigos da
cultura que encontrei recentemente, em meio a essa jornada, e que me
proporcionaram o que achei que ficaria perdido no tempo dos sonhos, me
aproximaram do universo cultural, que tanto me fascina e me enriquece, mas que,
pelos preconceitos já citados, me impediam de viver isso de forma visceral, do
jeito que eu sempre quis, desde o início da minha vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sei que ficou grande o agradecimento, mas a minha alma
pediu, em nome da emoção do momento e do grande valor que cada citado tem em
minha vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um beijo com afeto no coração de todos!</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jornalista Camila Mancini.</span></div>
Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-77594673496630501082013-07-10T14:02:00.000-07:002013-07-10T14:02:35.167-07:00Adeus aos tempos modernos. Oi pra você
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é Multidão? Pessoas que andam por ai, no vem
e vai, no vai e vem? <o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Seguindo a ordem dos tempos modernos, caminham de
encontro ao que é igual, com o que é padrão. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para senhoras, cabelos curtos, mostrando seriedade
e exatidão. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para as moçoilas, cabelos longos, retos, caídos
pelos ombros, para dar suporte à famosa “Jogadinha” sensual. Hum! charme,
sedução ou falta de opção? <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É, tempos modernos são aqueles moços gentis, que te
apresentam regras do ser, do viver, do agir, do pensar, do falar e
principalmente do rebolar. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ah! e não vale rebolar sentadinha, tem que ser de
pezinho, até o chãozinho. Então, coitadinha da aleijadinha, se não tiver
habilidade nas rodinhas, para enganar os moderninhos, será sempre encalhadinha!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É, acho que esses tempos modernos não vão muito com
a cara do que é “despadronizado”. Trabalham e produzem em série. Fazem mulheres
em forma de cabide virarem referência de beleza. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E o que dizer, então, daquelas possuidoras de
curvas fabricadas com um belo silicone?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas, e o Brasil, que é de as meninas de raça, de
cores, de dores, de cabelos curtos e as senhoras com cabelos longos, mesmo com
seus 60 anos?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quem disse que o olho azul é o top? <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quem disse que os cabides humanos são as reais
modelos?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Que quem não faz o tipo gostosona atual, não é sexy
o suficiente? <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E esse </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">monte de gente cadeiruda, sem
braço, sem perna, que não vê, que não ouve, não encanta, não seduz?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Detentoras de sorrisos, de olhares que encantam,
que seduzem, são criações únicas, e não em séries.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Despeça-se dos estereótipos! Não faça da chapinha
sua melhor amiga. Dos blogs de moda, seu melhor conselheiro, antes de sair de
casa.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dê um olá a você, encontre-se nas suas cores, nos
seus amores, pois, no final da noite de sábado, o que resta, mesmo, é você e
você.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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<v:imagedata o:title="cleardot" src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif">
</v:imagedata></v:shape></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A vida não é uma semiótica feita
de símbolos convencionados!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A beleza não é só um rosto, um peito e uma bunda...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
</div>
Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-778906536627404032012-12-30T07:32:00.000-08:002012-12-30T07:32:13.638-08:00Viver - a maior das artes
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se você tivesse a oportunidade de modificar sua
vida com um pedido, o que pediria? Ganhar dinheiro, conquistar fama, sucesso
profissional ou um Camaro Amarelo?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pois é, para muita gente, essas opções não são
suficientes, para suprir a necessidade de viver com plenitude. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Algumas delas encontram alegria em um sorriso, em
uma música, poesia ou, até mesmo, em um click de uma fotografia que escreve,
com a luz, histórias, decifra sentimentos, encontra novos caminhos... <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pensamento mesquinho, não? Afinal, o captalismo nos
ensina que “Valemos pelo que temos.” Há, ainda, outra máxima, que diz “Que
tempo é dinheiro”. Portanto, para que perder tempo com fotografias, pinturas,
músicas, poesias, se o mundo lá fora exige que você vire “Uma coisa” a serviço
do dinheiro e da materialidade que exala luxo, glamour e status; enfim, tudo de
que você precisa, para estar bem, diante dos olhos das pessoas que desejam ser
o que você é, pelo que você tem, fazendo, disso, uma lição de vida e um exemplo
a ser seguido, para chegar ao topo mesmo não sabendo, exatamente, o que o
espera por lá.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E em busca desse topo correm. Mesmo quando não há
pressa, exercitam preconceitos e buscam conceitos baseados em um estereótipo
que a sociedade lhes impõe. Mesmo sem perguntarem se esse é o conceito ideal,
para haver respeito às diferenças. Tratar, com igualdade, um negro? Ah! Para
que, se ele nasceu com a pele diferente da minha? <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tratar, com respeito, um pobre? Ah! Para quê, se
ele não faz parte do meu mundo?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tratar, com igualdade, uma pessoa com Deficiência?
Imagine! São erros da natureza, dão trabalho e esse “negócio” da
acessibilidade, que só faz gastar dinheiro e modificar a naturalidade do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas há quem ande na “contramão” e goste de fazer
diferente, gosta, sim, de arte, de música, de fotografia, de poesia e, acima de
tudo, gosta dos seres humanos e adiciona a doçura, o encanto com arte aos seus
ciclos de amigos, riem, brincam, choram, são coloridos, efuziantes e não se
importam com mudar a “naturalidade do mundo.” Modificam a vida das pessoas com
essa alegria e simplicidade, comprovam que, mesmo não possuindo um Camaro
amarelo e toda essa materialidade que exala glamour e luxo, são seguidos e admirados
por tudo que são e representam.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O melhor presente é vivenciar a
lição que o Menino Jesus nos <span style="color: #333333;">proporcionou: A
descoberta do imenso potencial humano, da valentia e do destemor, com que
devemos manter a luz acesa, o espírito aberto e criativo, bem como exercer a
maior de todas as artes: viver com dignidade!</span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-32621982521376745012012-08-12T07:25:00.000-07:002012-08-12T08:05:13.450-07:00Referência masculina<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ética,
humildade, fidelidade, lealdade, honradez, retidão de caráter!<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Foi
a herança que meu <a href="http://www.camilamancini.blogspot.com.br/2011/05/os-frutos-da-boa-arvore.html">avô deixou </a>para seus filhos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quero
falar um pouco desse fruto deixado por ele. Marcelo Mancini, meu pai, que soube
dar continuidade ao amor que recebeu.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um
menino, que a vida transformou num homem carinhoso, honrado, que, assim como
meu avô, é exemplo e referência para minha vida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Casou-se
aos 22 anos. Quatro anos depois, planejaram meu nascimento, idealizaram uma
vida perfeita e agradável para mim. Os nove meses de espera não foram fáceis,
foram de superação, tantas coisas aconteceram, sem que por elas eles ao menos
imaginassem que poderiam passar. A contaminação da minha mãe com irradiação,
logo após engravidar, os exames quinzenais que faziam, para acompanhar minha
formação. Mas ele sempre firme em meio a essa turbulência. A emoção dele,
descrita por minha mãe, ao saber que teriam uma menininha, foi emocionante e
inesquecível.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Após
meu nascimento, aconteceu toda a história que todos que me conhecem sabem. E
ele, sempre acompanhando tudo, participando, efetivamente, da minha rotina, que
não foi simples. Os desafios foram muitos. Derramou muitas lágrimas com minha
mãe, comigo, mas também se mostrou forte e determinado, sempre que fez
necessário.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vibrava
e comemorava, em cada movimento que eu conquistava. Lembro-me de quando
consegui beber água<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>num copo
descartável, sem amassá-lo. Quando consegui apertar o interruptor, para ligar a
luz, ele fez festa, chamou nossa família e uns vizinhos (Neusa, Palmirinho e
Iara), que torciam muito por mim, comemoraram como se fosse minha formatura na
universidade. Lembro-me, também, de quando concorri, num evento da escola, na
quarta série, como Rainha da Primavera ( a vencedora seria a que mais vendesse
votos, para arrecadar dinheiro para a construção da cobertura da quadra) e uma
professora, de outra série, disse a todos que estava pasma, por querer saber
como uma “aleijada” iria desfilar, caso ganhasse. Ele e minha mãe
disseram-me:”Deixe, Camila, vamos mostrar a ela como uma “aleijada” vence e
desfila com dignidade e charme”. Venderam muitos e muitos votos. Venci. E, no
dia do desfile, ele comprou um vestido de “rainha” para mim e disse-me: “Va lá
e mostre como se vencem desafios, obstáculos e que a deficiência não a impede
de exercer seu direito de participar da vida em tudo que você desejar”. Ao
final, aquela professora me abraçou, chorou muito e pediu-me desculpa à frente
de todos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mas
o importante foi a confiança que meu pai me fez sentir, não foi por ganhar, foi
por me fazer enxergar que não deveria deixar os tratamentos preconceituosos
serem maiores que minhas tentativas de encarar o desafio, que nem sempre
ganhamos, mas que enfrentar é o mais importante.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Companheiro
inseparável e apaixonado por minha mãe, com uma particularidade que muito vale
compartilhar, que acho lindo e admiro demais, são casados há 27 anos.Até hoje,
faz o café e leva uma xícara, na cama, para minha mãe (ela não começa o dia sem
sua xicarazinha de café).<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nos
dias em que estou triste, ele faz brigadeiro, para me agradar(está certo que às
vezes ele os queima, he he), mas a intenção e o carinho é que enobrecem essa
convivência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os
momentos de muitas experiências, afeto, carinho, bronca, correção, cobranças -
até castigo me deu -, palhaçadas, alegria, fé e conquistas, totalizaram esses
anos todos para o meu crescimento. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agradeço-lhe
por tudo, pela referência de Homem que é o Sr. Marcelo Mancini.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um
beijo recheado de carinho a você, meu pai.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Feliz Dia a todos os pais!</span></span></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4lv5_NWXeypgsYVAODjZjcODFQNOXWtCBWsT72VbyUv1BIwtmALAGwrr8qPHLbYqa-bYIaoL4X8OcpITLKvX8uO5PjdFYfKeO05OdDfj4ssEOtfMDEgNT-UGH2S3HchbicdpdYuLhtNM/s1600/000_0021.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4lv5_NWXeypgsYVAODjZjcODFQNOXWtCBWsT72VbyUv1BIwtmALAGwrr8qPHLbYqa-bYIaoL4X8OcpITLKvX8uO5PjdFYfKeO05OdDfj4ssEOtfMDEgNT-UGH2S3HchbicdpdYuLhtNM/s320/000_0021.jpg" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /> </div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-58756188974048045772012-04-04T16:57:00.000-07:002012-04-04T17:01:58.867-07:00Viver é lutar!<div style="text-align: justify;">
Aprendi, desde criancinha, que nem tudo, na vida, são flores, que nem tudo se consegue facilmente, que, para atingirmos objetivos, é necessário lutas, sacrifícios, renúncias, determinação... Difícil aceitar e enfrentar os obstáculos, tristezas e dores, pois são tantas as pedras encontradas no caminho. Muitas vezes senti medo da realidade, quis parar no meio da caminhada.Veio-me o desespero, a angústia.Chorei, quis voltar. <br />
Considerava a vida um jardim e , caminhando por ele, feliz por estar entre flores coloridas, lindas,perfumadas, muitas considerava raras! Maravilhada, por presenciar tamanha beleza, queria tocá-las, senti-las próximas, compartilhar aquela suavidade e espetáculo divino. Surpreendida por espinhos, machuquei-me. E as flores mais lindas, que mais agradavam meus olhos, eram as que tinham mais espinhos. Percebi, então, que, para tocar, sentir, ficar próxima do perfume, da exuberância daquele jardim, eu teria que ter cuidado, passear por entre as flores,respeitar a natureza de cada uma, tocar as mais simples, menos coloridas, porém que não tinham espinhos, não me machucavam. Aprendi que poderia conviver com as “espinhudas”, continuá-las admirando, mas com o cuidado de não tocá-l as, para não me machucar. <br />
Foi assim que aprendi a enxergar e a entender os seres humanos, sobretudo quando eles me enxergavam como um engano da natureza, um ser diferente. Nesses momentos, eu pensava em voltar daquele caminho de pedras e espinhos. Mas voltar para onde, para quê? Tornar-me pessimista, deixar de buscar algo melhor e maior para minha existência. E para os que acreditavam em mim valeria a pena?<br />
Deus nos ensinou o amor, a perseverança, ensinou-nos que o joio e o trigo crescem juntos, e, no momento certo, há a separação. Ele nos confiou uma tarefa, uma missão, cabendo a nós aceitá-la e cumpri-la por amor ou pela dor.<br />
Sou grata a Ele por tudo que me permitiu, inclusive pelas decepções. Aprendi a enxergar as floresinhas simples, com suas cores diferentes (não menos encantadoras), que elas podem surpreender-nos, elevar nosso espírito, ajudar-nos na edificação do nosso “eu”. Aprendi que posso e devo continuar admirando as flores com espinhos, entendendo que elas também têm seus limites.<br />
Compreendi que, para haver vitórias, é necessário haver lutas. Que a busca será constante, que a felicidade, na maioria das vezes, vem das pequenas coisas, dos pequenos acontecimentos, acompanhada das pessoas mais simples.<br />
E é muito bom poder dizer que, por um longo período, enquanto fiquei sentada numa das pedras encontradas, já pensando em desistir, recebi a cobrança de atitude. Foi a cobrança mais generosa que recebi até hoje. Ainda assim, fiquei, por um período, parada sobre pedra, mas, refletindo muito, em cada palavra dita, resolvi-me levantar e seguir em frente. <br />
Obrigada, Leda Márcia, pelas palavras que o momento me exigiu que fossem ditas, obrigada por tudo que você é e representa!</div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-37213358859887005622012-01-02T17:36:00.000-08:002012-01-02T17:36:07.481-08:00Pedras no meio do caminho<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A 2ª Conferência Nacional de Juventude, que ocorreu nos dias 9 a 12 de dezembro, em Brasília (DF), foi marcada de muitos acontecimentos que envolveram a má informação a respeito dos assuntos que envolvem a pessoa com deficiência.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na verdade, já começou pela Conferência Estadual de Juventude, no Guarujá (SP), na qual tive que pagar do próprio bolso uma pousada, pois só ofereceram alojamento em universidades sem acessibilidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já na Conferência Nacional em Brasília, ocorreram alguns constrangimentos e transtornos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Recebi o e-mail para preenchimento da ficha de inscrição que questionava se o delegado tinha deficiência e se precisava de acompanhante. Preenchi e, nos campos específicos, disse que tenho deficiência (paralisia cerebral), que sou cadeirante e precisava de acompanhante.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dois dias depois, recebemos uma ligação de Paty Eventos solicitando o envio urgente dos dados da acompanhante, garantindo que haveria hotel com acessibilidade e assegurando que eu e minha acompanhante ficaríamos juntas. Assim o fiz. Enviei os dados imediatamente e ficamos, como todos os demais, aguardando o envio dos dados de passagens e do hotel.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No dia 7, enviaram os dados com meu nome incluído, mas sem a reserva de passagem e hospedagem para minha acompanhante.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entrei em contato com Juliano Borges, da Assessoria de Juventude de Presidente Prudente, que ligou para a secretaria. Disseram a ele que esperasse até o dia 8 que a passagem chegaria e, se não houvesse lugar no mesmo vôo, eles cancelariam a minha passagem e comprariam as duas juntas. Isso não aconteceu. Na véspera do embarque, que seria às 10h45, eles comunicaram já no fim da tarde que não mandariam a passagem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ligamos para várias pessoas envolvidas na organização do evento, na Secretaria e Conselho de Juventude, e algumas dessas pessoas, com desconhecimento total sobre as necessidades das adaptações, disseram absurdos como “Manda ela vir sozinha e pedir ajuda para os colegas delegados”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Também ouvi um “Sinto muito pelo acontecido. Não existe nada no nosso regimento que assegure o direito a acompanhante. Em nome da presidência, lhe peço desculpa pela sua não participação nessa Conferência”, entre tantos outros absurdos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na tentativa de não me deixar fora de uma ação tão importante para o desenvolvimento do país, onde poderíamos mudar e melhorar as condições dos jovens em todos os segmentos quer sejam na inclusão e reconhecimento do grande valor que temos. Os negros, os jovens do campo, os deficientes e toda a diversidade excluída têm muito a contribuir para esse desenvolvimento. Juliano quis pagar a passagem da minha acompanhante. Embora sua atitude demonstre amizade e cidadania, eu não aceitei. Se assim o fizesse, estaria concordando com uma situação que é colocada há anos, onde o deficiente é visto como uma pessoa que precisa e merece viver de assistencialismo. Reforço que não foi a intenção de Juliano. Eu não estaria usufruindo de um direito e as pessoas pouco informadas continuariam a proceder dessa forma.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agradeci ao Juliano Borges, mas disse que não iria. Inconformado com a situação, Juliano, já tarde da noite, encaminhou um e-mail para Severine Macedo, secretária nacional de Juventude, que imediatamente fez valer meu direito.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No dia seguinte, às 8h45, acordei com uma ligação de Juliano, dizendo que a passagem já estava disponível no site da Conferência. Como não podia ser diferente, foi um sufoco, pois tinha desarrumado parte da mala e ainda estava dormindo. Cheguei atrasada no aeroporto, mas como o avião estava atrasado, tudo deu certo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Chegando lá, o transporte adaptado não estava disponível. Tive que pedir ajuda para alguém me colocar no ônibus comum e minha cadeira ir no corredor. A acessibilidade no hotel e local do evento não foram encontrados pelos delegados com deficiência. No meu caso, faltou acessibilidade no banheiro para eu escovar os dentes. Minha mãe teve que colocar água no copo e eu cuspir o creme dental na toalha, pois não alcançava a pia. No local do evento, não tinha acesso até o palco onde ocorreu o show, pois havia uma escadaria enorme e os computadores estavam em mesas altas que eu não alcançava. Isso dificulta até mesmo a interação social e a tão discutida inclusão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reparamos que faltam olhos atentos para essas questões, que parecem mínimos detalhes que, de tão mínimos, acabam tornando-se imperceptíveis, mas que na vida de uma pessoa com deficiência fazem total diferença e garantem não somente uma participação em um evento de grande porte, como uma simples ida a uma padaria. Precisa-se promover acessibilidade e fazer com que essa participação seja feita de modo digno e de maneira completa, sem constrangimentos, atropelos e sufoco. Está na hora da pessoa com deficiência se tornar algo presente e natural na sociedade, porque é isso que queremos. Somos pessoas! Temos e devemos ser encarados com naturalidade, bem como as nossas necessidades.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A falta desses olhos atentos fez com que a 2ª Conferência de Juventude falhasse em detalhes que já estamos cansados de repetir. Tão cansados que para nós que temos uma deficiência e escrevemos sobre esse assunto, ou até mesmo para quem não tem deficiência, mas acompanha os textos escritos nessa coluna, acaba tornando-se um assunto esgotante. Mas quanto mais vivo e participo ativamente da sociedade, mais percebo quão retrógrados ainda somos nessa questão, e que a informação precisa difundir-se com amplitude e sem restrições de lugares e segmentos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só será possível efetivar a inclusão quando as pessoas com deficiência não ficarem restritas a pequenos lugares que tenham o mínimo de acessibilidade. Lugares esses, às vezes, isolados dos demais, dificultando a comunicação e a aproximação das demais pessoas. Isso é exclusão velada, onde o problema é aparentemente resolvido por uma rampa que vai até determinado local do espaço. Saindo dali, a responsabilidade é nossa e de quem está conosco de um segurança, ou até mesmo de alguém que está passando no momento e resolve ajudar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso tudo, por muitas vezes, acaba desanimando-nos e retira o sopro de força e da crença em mudanças.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém quando percebo que ainda somos uma minoria onde, em meio a 3 mil jovens, as pessoas com deficiência significavam a pequena parcela de oito pessoas enfrentando essas adversidades, porém sem perder o brilho camuflado na invisibilidade e com potencial enorme e recheados de ideias que possam fazer a diferença, é que surge a súbita força de tirar essas pessoas do anonimato e mostrarmos quem somos e à que viemos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um corpo com limitações não pode ser e não é maior do que a capacidade e a inteligência que cada uma das pessoas com deficiência possui. Por isso repito aqui uma frase simples, sempre repetida por uma amiga muito querida: “Não vou me adaptar, não vou me adaptar.”</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A sociedade é quem tem que se adaptar a nós. Porque fazemos parte dela, assim como todos os outros jovens que lá estavam lutando por seus ideais com muita fibra e determinação, mostrando que grande parte da juventude não se resume a baladas e futilidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Somos complexos, temos desejos de mudanças, sede de renovação. Os jovens com deficiência não fogem a essa regra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem sabe a partir de 2012, meus textos aqui, sejam agraciados com mudanças positivas, e que na próxima Conferência de Juventude, possamos encontrar não oito jovens com deficiência, mas sim uma gama representativa dessas pessoas que mostre e comprove que não somos minoria; que apesar de um corpo com dificuldades, temos uma mente totalmente livre e aberta para renovação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto isso não acontece, vou continuar divulgando e protestando contra as falhas que nos envolvem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para não dizer que existiram somente falhas na sociedade e no ambiente da Conferência Nacional, que é o nosso tema aqui, finalizo agradecendo e informando que conheci e tive o imenso prazer de discutir e encontrar soluções práticas e efetivas para esses e outros tantos problemas que cercam esse universo. Pessoas interessadíssimas em contribuir para acontecer a verdadeira inclusão, sem nenhum tipo de demagogia ou seguindo alguma regra boba como tantas que vimos por aí. Pessoas realmente abertas e dispostas a ouvir e dialogar com quem realmente sabe e sente cada necessidade: nós, pessoas com deficiência. É o exemplo de Fábio Meirelles Hardman de Castro, coordenador geral de Direitos Humanos, e Severine Macedo, secretária nacional de Juventude. Demonstram-se inteiramente dispostos a corrigir as falhas ali apresentadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo Fábio, que começou a se envolver com esse assunto ainda na faculdade, depois de trabalhar numa ONG onde assuntos como acessibilidade e inclusão estavam sempre presentes, ele começou a estudar mais profundamente sobre o assunto e hoje trabalha no MEC (Ministério da Educação) na coordenação geral dos Direitos Humanos, que também desenvolve o mesmo trabalho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele conta que as pessoas com deficiência representam entre 14% e 15% da população brasileira. Sendo assim a nossa participação em eventos como a Conferência Nacional de Juventude, deveria ser de, pelo menos, 150 a 200 pessoas, reivindicando seus direitos por si próprios, sem interferência de terceiros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele cita a frase: “Não fale de nós sem nós”, que é um lema das Políticas Públicas de Juventude, onde o jovem reivindica o direito à voz e opinião sobre assuntos que os envolvam. Deixa ainda um recado aos gestores públicos privados e pessoas com deficiência para que facilitem e garantam essa participação, criando a acessibilidade plena e quebrando toda e qualquer barreira que impeçam essas pessoas de chegarem a esses lugares; que é de direito aos deficientes que não se escondam e não fiquem com medo; que saiam de suas casas para participarem e cobrarem a correção de erros que, muitas vezes, chegam a ser grotescos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Frisa também a importância que ainda é necessária para que exista GT específico para se discutir as políticas públicas de jovens com deficiência. Assim como existem os GTs das mulheres, dos LGBTS, dos negros, deveria existir um GT específico para as pessoas com deficiência que, apesar de ser um tema transversal, ainda é muito esquecido e isso dificulta até mesmo a própria discussão sobre direitos humanos. “Precisamos avançar nessa questão nos próximos anos e nas próximas conferências”, diz Fábio.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já Severine Macedo diz que a pauta do jovem com deficiência vem crescendo muito nos últimos anos; que já existem várias participações desses jovens na Conjuve Óbvio; que em um evento desse porte sempre há problema, a exemplo do que tivemos aqui, como falta de acessibilidade nos ônibus, nos computadores para os jovens cegos e no local onde ocorriam os shows diários. “Por isso precisamos cada vez mais de vocês, puxando nossas orelhas e nos ajudando a corrigir esses erros”, diz Severine.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Diante dessas palavras, sugeri a eles que nas próximas Conferências convidem pessoas com deficiência para participarem da equipe da secretaria, conselho e organização do evento, apontando as adaptações necessárias para o bom andamento, e não somente critiquem as falhas no final do evento. Que nos dêem oportunidades plenas!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse é o nosso desejo e tenho certeza que ele ecoará em 2012!</span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-32802976518189592042011-12-18T18:10:00.000-08:002011-12-18T18:10:52.259-08:00Ética,tem-se ou não.<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando o assunto é ética para com as pessoas com deficiência, existem duas abordagens estabelecidas por lei: a primeira, mais antiga, baseia-se no modelo médico; a segunda é o modelo seguido atualmente e baseia-se no conceito social.<br />
No modelo médico, as pessoas com deficiência eram vistas como incidente isolado e sem qualquer relação com questões de interesse público, relevância econômica, política ou social. No enfoque do modelo médico, a deficiência era assunto de responsabilidade somente do deficiente e com conseqüências somente para ele e sua família, deixando a sociedade isenta de qualquer compromisso. Isso dificultava, inclusive, a formação de leis sólidas, que realmente garantissem os direitos básicos, como acessibilidade, inclusão escolar, no trabalho, integração geral na sociedade e principalmente o combate a ações discriminatórias.<br />
Já o social, modelo atual, considera as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência, fruto da forma como a sociedade trata as limitações, sejam físicas, intelectuais, sensoriais ou múltiplas de cada indivíduo. A deficiência é entendida como construção coletiva e condição flexível, não necessariamente permanente. Afinal, se as barreiras de acesso são removidas, a relação de desvantagem passa a ser parcial ou, mesmo, completamente abolida. <br />
O modelo social está relacionado, ainda, ao desenvolvimento e garantia total e irrestrita a inclusão em todos os setores da sociedade, a ética da diversidade, que tem, como ponto principal, o ser humano como um todo, com suas características individuais e privilegia ambientes heterogêneos, celebrando toda e qualquer diferença entre pessoas, onde cada um é valorizado como é, com suas experiências, contribuindo na elaboração de novos pensamentos e ações, construindo uma sociedade rica em ciclos de relacionamentos e ampliando a vivência de cada pessoa,bem como a consciência da complexidade e da simplicidade que existe em todo ser humano, independente de suas diferenças.<br />
Do ponto de vista da ética da diversidade, a pessoa com deficiência não representa um equívoco, um deslize da natureza, que gerou seres anônimos a serem tolerados ou desrespeitados.<br />
Diante desses modelos de ética para com as pessoas com deficiência, principalmente o primeiro, percebem-se os graves erros que marcam a história. <br />
Existem pontos de estudos que atribuem a ética à falta dela, às questões culturais e ou regionais. No Brasil, a falta de ética começa com atos, como, por exemplo, a conhecida Lei de Gérson, "O importante é levar vantagem em tudo, certo?" <br />
Quando o assunto é sobre deficiência, a falta de ética se aplica de variadas formas. Uma das mais clássicas é a frase dita, insistentemente, por quem para em vagas reservadas “ah, mas é rapidinho, nem deve ter deficiente aqui”, e talvez nem tenha mesmo, justamente por atitudes como essas. Uma paradinha rápida significa o dobro gigantesco no caminho do cadeirante, que é bem mais demorado que uma pessoa sem deficiência, pelo fato de ter que descer do carro, usando somente as mãos, sem os movimentos das pernas, o que piora no caso de quem tem uma deficiência motora, quando os movimentos que exijam força e coordenação nos braços são bem mais complicados. Com tais dificuldades, por muitas vezes, acabam desistindo e indo embora.<br />
Em um país, onde, até um tempo atrás, como bem disse o primeiro modelo, a deficiência era considerada um equívoco da natureza, com leis afrouxadas, onde a relação com o deficiente era pautada no descaso e exclusão total, não será somente se apoiando nas novas políticas de inclusão que ela acontecerá com a plenitude a que tem direito e a que merece,pois, como todos veem, a concepção sobre o papel do deficiente e da sociedade para com ele mudou, porém somente no papel.Isto, porque a exclusão ainda é uma realidade.<br />
A inclusão ocorrerá, quando tivermos a consciência de que, para tratar deste assunto, não é necessário ter piedade nem medo de lidar com suas dificuldades. Ou, como diz o modelo 2, simplesmente tolerá-los, e, sim, ter a ética de respeitar todos os direitos que lhe são garantidos e, mais do que isso, é saber que ética não é algo que se usa somente quando nos convém, quando achamos que devemos praticá-la, ou somente quando nos favorece interesse próprio. Ética não é somente fazer tudo certinho, é agir e pensar coletivamente, é sair do discurso e ir à ação, é ter noção de civilidade, é ter a capacidade de deixar o egocentrismo de lado e colocar-se no lugar do outro.<br />
Não adianta termos ética no trabalho, se, ao sair de lá, não respeitarmos as pessoas como indivíduos, pois não existe meia ética. ÉTICA, OU SE TEM OU NÃO!</span> </div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-90434782647223233462011-09-24T10:05:00.000-07:002011-09-24T10:05:48.332-07:00Preconceito na Paulista<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assisti a um vídeo e fiquei angustiada, ao ver uma pessoa chamando outra de lixo, de macaco.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Postei o vídeo numa de minhas páginas de rede social, acompanhado de um trecho de um texto que eu já havia escrito sobre “O preconceito para com a deficiência física ocorre, porque ela incomoda, é visível, constrange alguns, enquanto o deficiente de espírito, o aleijado moral não tem “defeito aparente”, porquanto se consideram mais valorosos, o que é um grande engano, pois muitas vezes denigrem a espécie humana.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Recebi um comentário, dizendo que o exemplo não foi muito bom, que os policiais eram despreparados e que a senhora aparenta ter problemas físicos, com o que concordo(pois usa um andador) e psíquicos.Comecei a digitar a resposta, e,como sempre escrevo muito, acabou virando um texto.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se chamar uma pessoa de lixo, de macaco, seja ela deficiente ou não, é normal e pode ser usado como desculpa o desequilíbrio psíquico, está explicado por que a humanidade está no ponto em que está. Sem amor, sem respeito,sem compaixão, sem tolerância. A distinta senhora usou sua condição social mais favorecida, para humilhar e espezinhar um outro ser humano. Se ele estava incomodando, ela que o tratasse como gente e pedisse que a polícia o tirasse de lá. Não estou discutindo o pedido dela, embora ache que isto é um egocentrismo sem tamanho. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas a questão em foco é a maneira como essa senhora se referiu a uma pessoa, o que denota<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>discriminação e preconceito, o que,em qualquer uma de suas esferas, seja ele, racial, físico ou social, é crime. A única maneira de se punir um crime é mandando o infrator pa ra a cadeia, pois esta é a lei e tem que ser cumprida. Os policiais apenas cumpriram sua obrigação. A lei vale para todos, seja pessoa desequilibrada ou não. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O desequilíbrio realmente parece latente na personalidade dela, o que significa que não deve andar sozinha, mas procurar tratamento e que seja medicada da melhor forma, para ter restabelecer sua sanidade. Entretanto isto não é uma responsabilidade da polícia. Percebemos que ela tem a seu favor toda uma condição de tratamento, para controlar os “pitis” e provavelmente amparo da família e advogados, ao contrario da pessoa (o lixo, segundo ela disse) que estava ali, na rua, que se mostrou totalmente sem condições de se defender daquela situação. Além do desequilíbrio, consegui perceber sua soberba, certa de que ela é melhor do que as outras pessoas, independente de seus atos. Que a parte pobre da humanidade, para ela, é descartável, analfabeta, vagabunda, lixo mesmo. Policiais podem ser destratados, como foram por ela? Por mais desequilíbrio que alguém tenha, quando a humildade é visceral em sua personalidade, jamais terá uma atitude como essa.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você tem razão, talvez meu texto esteja realmente inadequado para com a situação, pois coloquei somente a deficiência no centro da reflexão, enquanto ali se discute o respeito amplo ao verdadeiro, “direitos humanos”. Porém, no meu caso, não dá para deixar de lado o preconceito também pela deficiência, pois é algo intimamente ligado a mim e, acredite, já vi muitas pessoas com deficiência sofrendo situações absurdas por parte de pessoas, como essa senhora um “pouquinho desequilibrada”. Esses deficientes acabam deixando de denunciá-las por medo, insegurança, falta de informação. Também,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por serem tratados como lixos, acabam, realmente,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sentindo-se<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como tal. Isso dói em minha alma.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode até ter sido sensacionalista, porém a única responsável pela produção do espetáculo foi a distinta senhora, pois a mídia só reporta o que acontece. Sendo mostrado de maneira sensacionalista ou não, o fato aconteceu e tenho certeza de que nada, ali, foi inventado infelizmente.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que a polícia deveria ter feito? Jogado o "lixo” numa caçamba e pedido perdão à “senhora desequilibrada”? </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse “lixo” poderia ser alguém próximo de mim, de você.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Também acredito que não seja só o governo o responsável por seres, como aquele senhor, estarem jogados na rua "incomodando” as pessoas. Eu, como deficiente física, sei das consequências de cada palavra ouvida, de cada olhar de desprezo, de cada atitude de pessoas como a dessa senhora, mostrando que nos acham seres insignificantes e um erro da natureza ou, segundo ela, lixos. Imagine sendo pobre e deficiente! </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nem todos têm a sorte de ter uma família estruturada emocionalmente, para ajudá-los a superar situações como essas.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Prisão de pessoas como essa senhora já é uma perspectiva de mudança.</span></span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-61471528197306305682011-08-24T10:34:00.000-07:002011-08-24T12:37:49.388-07:00A caminho de uma nova sociedade<span style="font-family: "Courier New"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">Foi extraordinário o número de jovens na 1ª Conferência Municipal da Juventude de Presidente Prudente, no último 19 de agosto. Aproximadamente 580 jovens cidadãos, interessados em mudanças, em roformas políticas, dispostos a “gritar e a lutar”, para que seus objetivos e necessidades sejam ouvidos e atendidos.</span><span style="color: black; line-height: 115%;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">Impressionante, também, a organização, mantendo esses jovens sempre ativos e envolvidos o tempo todo, em cada passo do evento.</span><span style="line-height: 115%;">O triste é ver que, em meio a tantos jovens, não havia ninguém, além de mim, com deficiência. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Segundo o IBGE, Presidente Prudente tem, aproximadamente, 20.386 pessoas com deficiência. Onde estão? Por que não participaram? Falta de interesse da parte deles?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Acredito que não, pois tantos são os atropelos impostos pela falta de acessibilidade, transporte, entre outras situações vividas, que são extremamente injustas. Acabam-se deixando vencer pelo muro da exclusão, que separa as pessoas e distorce seus mais nobres potenciais.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Consegui perceber que a inclusão da Pessoa com Deficiência sequer passava nos planos de discussão, quando, em um determinado momento da Conferência, foi realizada uma divisão de grupos, para discutirem assuntos importantes, citando seus problemas e apontando soluções, para serem trabalhados posteriormente. Meu grupo tratou de Educação e trabalho. Sugeri, evidentemente, a inclusão real nas salas de aula, não simplesmente “jogar” a pessoa no ambiente escolar, e não ser trabalhado da maneira correta, aproveitando o potencial de cada um, da melhor maneira. Acontece que senti falta de apoio e interesse maior das pessoas por esse assunto.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Voltando à reunião geral, onde foram lidas as sugestões de cada grupo e, após, foi realizada a candidatura de delegados para as próximas Conferências e para trabalharem as necessidades dos jovens. Resolvi candidatar-me. Foram 35 candidatos para 15 vagas e, para minha surpresa, fui eleita por unanimidade. O contentamento tomou conta de mim, percebi e senti, mais uma vez, que só saindo das nossas “tocas”, mostrando a cara e enfrentando essa realidade , é que conseguiremos algo melhor: mudar o pensamento das pessoas mal informadas e mostrar que deficiência não é sinônimo de incapacidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Não dá para falar em uma sociedade mais justa, esquecendo aquilo que achamos ser uma minoria sem expressão. Pessoas com deficiência não são simples leis postas num papel, são pessoas, indivíduos com opiniões e realidades diversas, que têm muito que contribuir e expressar.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Agora é hora de botar em prática todo o pensamento e discurso de aceitação do diferente. Isto,porque o mundo é realmente “rico” em diversidade de pessoas. Incluir é fazer interagir, e não figurar”. É acreditar no potencial humano, sem julgá-lo pela sua aparência ou por estereótipos já traçados.Incluir é dar oportunidade, respeitando e aceitando as dificuldades e particularidades de cada um. É saber encaixar as ações e pensamentos na prática. Incluir é pensar no coletivo. E o mais difícil, para fazer valer a real inclusão, é deixar o próprio ego de lado e olhar para o outro, sem uma opinião já pré-determinada. Quando isso cair por terra, aí, sim, todos os tipos de inclusão serão colocados em prática...<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Incluir é saber ouvir, saber delegar, saber trabalhar toda e qualquer oportunidade de demonstração de qualquer tipo de talento que surgir, por mais “frágil ou incapaz” que alguém pareça ser, seja por condições estéticas, físicas ou intelectuais. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">O que tem que estar sempre em mente é que cada ser humano é realmente uma caixinha de surpresas, que sempre pode dar bons resultados, independente de quem seja essa ideia. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">É importante, ainda, repararmos na diferença de inclusão verdadeira ou de complacente e piedade. Com efeito, incluir é sabermos exigir e extrair o melhor que cada um pode dar, apesar de suas limitações... </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Por isto, acredito em que a 1ª Conferência sobre Políticas Públicas da Juventude de Presidente Prudente realmente será um divisor de águas no cenário público da cidade, pois falará de inclusão do jovem em todos os seus aspectos e amplitudes.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp_bb_z6VTSaSL4UUJ-zuof8S11WgIFPGw0TRf52eUf94C01JZgXG0797JcItoXmqjpxBGFcnC3atdOcVe2hvNNuZxeQjwJa-j_NM1AZ5vDxyZOm2GkejrMIfLzt_Una1BzqF73vQF3_Q/s1600/100_1113.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp_bb_z6VTSaSL4UUJ-zuof8S11WgIFPGw0TRf52eUf94C01JZgXG0797JcItoXmqjpxBGFcnC3atdOcVe2hvNNuZxeQjwJa-j_NM1AZ5vDxyZOm2GkejrMIfLzt_Una1BzqF73vQF3_Q/s400/100_1113.JPG" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"> <span class="fbPhotoCaptionText"><em><span style="font-size: xx-small;">Marcos Vinha(vice´prefeito), Tupã (Prefeito)Juliano Borges (Assessoria de Juventude/Gabinete do Prefeito)</span></em></span><br />
<span class="fbPhotoCaptionText"><em><span style="font-size: xx-small;">Ed Thomas (Deputado) e Selma Alves de Freitas Martins (Secretaria Municipal de Educação)</span></em></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaJd6SGabGDsQl1iu1_HkCaGk8Bi5eup2cY62mEcwHy42O0B9UL3sHIaAKRfiMlZNvMIoi2V9hcATMNWORVZb9MiljPoPQnbbl72wVIuLtu-AKgRXqIYaemx4fHSfeqKWqNhPYhH359dw/s1600/100_1130.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaJd6SGabGDsQl1iu1_HkCaGk8Bi5eup2cY62mEcwHy42O0B9UL3sHIaAKRfiMlZNvMIoi2V9hcATMNWORVZb9MiljPoPQnbbl72wVIuLtu-AKgRXqIYaemx4fHSfeqKWqNhPYhH359dw/s400/100_1130.JPG" width="300" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"> <span class="fbPhotoCaptionText"><span style="font-size: xx-small;"><em>Dr. Luiz Antonio Miguel Ferreira (Promotor da Infância e Juventude)</em></span></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXEf_BGMZVw18NwsaimaFBJaRCRzUTvlvouF5XVdTTJ9X6AY6_etBAy8MwYh5h8HMZwOMH-9B56olbhjx3qMHomrbNsFeW-ISnSnBlCmGtyP8FZ18tYSMmm4qXF-VwK78M_iZtGn7uLUc/s1600/100_1133.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXEf_BGMZVw18NwsaimaFBJaRCRzUTvlvouF5XVdTTJ9X6AY6_etBAy8MwYh5h8HMZwOMH-9B56olbhjx3qMHomrbNsFeW-ISnSnBlCmGtyP8FZ18tYSMmm4qXF-VwK78M_iZtGn7uLUc/s400/100_1133.JPG" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;"><em> <span class="fbPhotoCaptionText">Dra. Marisa Feffermann (Diretora do Institudo Saúde da Secretária do Estado da Saúde)</span></em></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8ceUb2LqVJlrIjEhC0chD66m41dPFnt0hfQjLFhoWG8n9Q4LGGdHKR7B6Hw5KnOHxtCphvo-LtgTtpo-zN8Onrn-62od5XwD0uzPzjG7aJmZVLIuhs8MuZ5sxV8VpTPAagUFQ6Rs6j6U/s1600/100_1156.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8ceUb2LqVJlrIjEhC0chD66m41dPFnt0hfQjLFhoWG8n9Q4LGGdHKR7B6Hw5KnOHxtCphvo-LtgTtpo-zN8Onrn-62od5XwD0uzPzjG7aJmZVLIuhs8MuZ5sxV8VpTPAagUFQ6Rs6j6U/s400/100_1156.JPG" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHYpGP6pg_-oakV5t9n0wdoP4IT7eyQTTcgMcG4fxIRrhLsV1Mp-NjgGqPG26A2yHuK2PahQ-tx0vIsTpRKQuJwnxVzTkxVDc0auOSaPE_mlcBNg0pUCDq5v0pQC9ig9RvqW_gU7U35Jo/s1600/100_1112.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHYpGP6pg_-oakV5t9n0wdoP4IT7eyQTTcgMcG4fxIRrhLsV1Mp-NjgGqPG26A2yHuK2PahQ-tx0vIsTpRKQuJwnxVzTkxVDc0auOSaPE_mlcBNg0pUCDq5v0pQC9ig9RvqW_gU7U35Jo/s400/100_1112.JPG" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"> <span style="font-size: xx-small;"><em>Tupã (Prefeito)</em></span><br />
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<em><span style="font-size: xx-small;"></span></em><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzqZGOVslZ55kCBDFFWbYsSZFSLpi8bPu3esJIjcaHocKMmoXk4O00cIa0PLpxCWhGhnaRmXLgdprxV8yeHscVX-rBkwDS5LC035nTQSZttQjjjgeLMyC7YvSYdEpPQnzq6sCOuvw-KvU/s1600/100_1162.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzqZGOVslZ55kCBDFFWbYsSZFSLpi8bPu3esJIjcaHocKMmoXk4O00cIa0PLpxCWhGhnaRmXLgdprxV8yeHscVX-rBkwDS5LC035nTQSZttQjjjgeLMyC7YvSYdEpPQnzq6sCOuvw-KvU/s400/100_1162.JPG" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><em>Pessoas interessantes e interessadas em mudanças reais</em>.</span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-22940055485266084492011-08-09T12:22:00.000-07:002011-08-09T12:39:23.378-07:00Luzes acesas e... mão na roda!<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sou um ser em metamorfose, que dá asas à imaginação, que me deixa, por longos momentos, com ausência do mundo. Crio, fantasio, produzo, dirijo, acendendo as luzes do palco e entro em cena...<br />
Foi pensando em converter estas palavras em ações que resolvi, mais uma vez, entrar em cena, dessa vez, numa situação diferente. Resolvi inscrever-me na oficica "O Fazer Cinematográfico’’, ministrada pelo ator e cineasta Vicentini Gomez, de 25 a 31 de julho, no Centro Cultural Matarazzo de Presidente Prudente –SP.<br />
Quis experimentar minhas aptidões no mundo cinematográfico, já que é um sonho de criança, viver a arte; descobrir onde me sairia melhor, conhecer a criação, produção, direção desse maravilhoso mundo de fantasia, ficção, realidade...<br />
Chegando lá, senti um frio na barriga. Em meio a 70 pessoas inscritas, eu era a única com deficiência. <br />
Descobri minhas habilidades e o que a cadeira me impedia de realizar como qualquer pessoa, encontrei dificuldades para alguma atividade, mas compensando em outras, descobrindo até onde posso ir, meus talentos, que independem de uma cadeira de rodas.<br />
Como resultado da oficina, foi produzido o documentário “Visões’’, com a participação dos alunos. O filme mostra as diferentes visões do “amor’’ e da “felicidade’’, com imagens capturadas na cidade e depoimentos de pessoas de diversos segmentos sociais e culturais de nossa cidade. Dentre elas, dona Eva de Assis dos Santos, catadora de lixo e presidente da Cooperativa dos Trabalhadores de Produtos Recicláveis de Presidente Prudente [Cooperlix], a jornalista Mirian Ribeiro, o músico e professor Luizão(Projeto Camerata), Sebastião José de Oliveira – “Baiano” (engraxate), o Advogado e escritor Henrique Chagas, Leonardo Ferreira – “Léo” (Produtor Cultural / Professor Hip Hop e Grafiteiro) e, para minha surpresa, também fui convidada pelo diretor, para prestar um depoimento.<br />
Segundo Vicentini Gomez, o que torna o documentário interessante é mostrar o cotidiano e perceber que, apesar das diferenças, cultural e social, que separam os depoentes, suas visões sobre o tema se cruzam. <br />
Com uma prévia exibida no domingo, o documentário emocionou a todos com as histórias de superação e determinação para alcançar a felicidade, buscar o amor e a realização pessoal. Terá sua edição finalizada e será apresentada no final de setembro, prometendo, ainda, mais emoção e surpresa!<br />
A oficina foi uma grande oportunidade, para mostrar que é possível fazer cinema em Presidente Prudente. Apesar de ser uma área de pouco investimento na cidade, existem excelentes profissionais dispostos a trabalhar com extrema dedicação.<br />
E os planos não param por aí. Motivados pela oficina e com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Presidente Prudente, alguns participantes estão planejando a criação do Cine Clube Municipal.<br />
Haverá,ainda, no mês de agosto, a oficina de Cineclubista, ministrada por José Vinagre, na Oficina Cultural Timochenco Wehbi .<br />
E acrescento, mais, que tudo é possível e válido para a realização do Amor e da Felicidade, posto que, se valorizarmos apenas nossos limites, nunca viveremos, plenamente, a vida.<br />
Superar-nos também é isto, um processo de autoconhecimento.<br />
... E é isto aí, pessoal, luzes acesas e mão na roda!</span></div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgijWzbeLSxW8OGsfY5phHjHa1Sp0Jby9CIE17oHJDrCesxGuoClqcs7UORgJ_lTLCBHaTCHwdVtOiVhz2vorlxcKoK4fCP1PRB0uBSNtskmKJ7Bsv_93uOhq2eKrrzFBBaZI6U3XOlQbo/s1600/263240_2098429474410_1655592128_2020163_5946659_n%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgijWzbeLSxW8OGsfY5phHjHa1Sp0Jby9CIE17oHJDrCesxGuoClqcs7UORgJ_lTLCBHaTCHwdVtOiVhz2vorlxcKoK4fCP1PRB0uBSNtskmKJ7Bsv_93uOhq2eKrrzFBBaZI6U3XOlQbo/s400/263240_2098429474410_1655592128_2020163_5946659_n%255B1%255D.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><em><span style="font-size: x-small;">Primeiro dia de oficina</span></em></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_TC77SXmblI9tb9SJrtwEEYQLS7maGkHpnxwINeCSdXAi757l5Hz3oRWfRBpb-meBwVd1-p-AUVBFfiRpQPa9AN5OFamel6vm4pNJBiUJcS6I2GoRHnPAvcMXsVumP6TqhyphenhyphenrmLE5DHHc/s1600/100_0995.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_TC77SXmblI9tb9SJrtwEEYQLS7maGkHpnxwINeCSdXAi757l5Hz3oRWfRBpb-meBwVd1-p-AUVBFfiRpQPa9AN5OFamel6vm4pNJBiUJcS6I2GoRHnPAvcMXsVumP6TqhyphenhyphenrmLE5DHHc/s400/100_0995.JPG" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><em>Reunião para discussão de roteiro</em></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3S9emeAGntB_zgSZQT3ow88W1NqpxNaJH3MNFddzJeG1OGNKXHYuyvmlpMc0PiiU9aL0jzdm6PWhiDPFcEkHD_fOYwofqNOGDpBa9X6lSnKDLOmH04Kxu8sj00UptZ740Pr5dH6KDbHk/s1600/249389_174726199263710_100001789946258_402570_2760866_n%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3S9emeAGntB_zgSZQT3ow88W1NqpxNaJH3MNFddzJeG1OGNKXHYuyvmlpMc0PiiU9aL0jzdm6PWhiDPFcEkHD_fOYwofqNOGDpBa9X6lSnKDLOmH04Kxu8sj00UptZ740Pr5dH6KDbHk/s400/249389_174726199263710_100001789946258_402570_2760866_n%255B1%255D.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><em>Reunião para divisão de equipes</em></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirlAC9q5A4EgaHYDpviN9Vy_PEKYcqi0HH5hlB_n4TcRSb_e8YCO3kKGnlUXk1wLO9B-Gdizfk41B6Y-NhZeIaw5pW44ti0pS6u5m5GjxTO_H6BlySbZFqXrp5dRN45XrPTzKbBRKrHAc/s1600/100_1016.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirlAC9q5A4EgaHYDpviN9Vy_PEKYcqi0HH5hlB_n4TcRSb_e8YCO3kKGnlUXk1wLO9B-Gdizfk41B6Y-NhZeIaw5pW44ti0pS6u5m5GjxTO_H6BlySbZFqXrp5dRN45XrPTzKbBRKrHAc/s400/100_1016.JPG" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><em>Alguns flashs da gravação do depoimento</em></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk8RChTOsXjCPmX-tpWt914b_6s0yED0xFzJLs6NPrk_beebVaEkoFiaA8iSHj-q8KCsBQDeLqCXRqlWKZnw7_j3LOYvtvjggUHD-M5EDIvnyfHePA5l8P935EZrL-tqwVbRJYj8q6PX8/s1600/100_1017.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk8RChTOsXjCPmX-tpWt914b_6s0yED0xFzJLs6NPrk_beebVaEkoFiaA8iSHj-q8KCsBQDeLqCXRqlWKZnw7_j3LOYvtvjggUHD-M5EDIvnyfHePA5l8P935EZrL-tqwVbRJYj8q6PX8/s400/100_1017.JPG" width="400" /></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDU_UT3xUpsYPtp3pK4r4_uiUfxJQ-Cyp3GkVf9SzcQhzvQQQLKz9IvFqJLLSN8ql6nWFuBw8bWPZ3u3ib_BuatBjPKXg-tTRux2FeyMKU_79ZdzefB6ux_HGKCc3bv6ZCZ2MzKPBBHRo/s1600/100_1015.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDU_UT3xUpsYPtp3pK4r4_uiUfxJQ-Cyp3GkVf9SzcQhzvQQQLKz9IvFqJLLSN8ql6nWFuBw8bWPZ3u3ib_BuatBjPKXg-tTRux2FeyMKU_79ZdzefB6ux_HGKCc3bv6ZCZ2MzKPBBHRo/s400/100_1015.JPG" width="400" /></a></div><div align="center" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXi_qMl_Nshxpjr0Vn31F0hFgTVdSRG7JaD6XE4er7m6F7OoU3tJUUuOGjZlBKdGu_U8yR9AhFA_c4m2UExQg6ZRG7z5yaDRlsLVzHU1nhd-MwJh1Y5kVJJzbvzl4dVP0NbuA7nbY6pR8/s1600/Camila+Mancini+e+Vicentini+Gomes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXi_qMl_Nshxpjr0Vn31F0hFgTVdSRG7JaD6XE4er7m6F7OoU3tJUUuOGjZlBKdGu_U8yR9AhFA_c4m2UExQg6ZRG7z5yaDRlsLVzHU1nhd-MwJh1Y5kVJJzbvzl4dVP0NbuA7nbY6pR8/s400/Camila+Mancini+e+Vicentini+Gomes.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><em><span style="font-size: x-small;">Vicentini Gomez...depois da gravação</span></em></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggS3yptxhhxCcAM5jrnfY2XAnHf64T15IVvJM0cyHlYHeRuquJqDTSsB8Lf5sWpDxrPJpritsFBggzIIA1nKrZ3082CZb7afbbfSKFbtKGOSlLCT6dB6ZBL0mZ7sn7ca6g1KQoO4ui6uI/s1600/281991_174572389279575_100001804460635_411726_6822784_n%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggS3yptxhhxCcAM5jrnfY2XAnHf64T15IVvJM0cyHlYHeRuquJqDTSsB8Lf5sWpDxrPJpritsFBggzIIA1nKrZ3082CZb7afbbfSKFbtKGOSlLCT6dB6ZBL0mZ7sn7ca6g1KQoO4ui6uI/s400/281991_174572389279575_100001804460635_411726_6822784_n%255B1%255D.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><em>Equipe de gravação</em></span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2tltSpkPvunjo9Eez7GVQCuc9AetjpLtwIJBE0YsfTFOBFP7XCkV1d2PpjBq96-ahv9P9WCKtyuAt-YjgesD4SueNUqwLitrb1LvvfuwC0w4zwzcUqoSczZ2L_fW8S9MuJ5gxhVXRaRo/s1600/100_1077.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2tltSpkPvunjo9Eez7GVQCuc9AetjpLtwIJBE0YsfTFOBFP7XCkV1d2PpjBq96-ahv9P9WCKtyuAt-YjgesD4SueNUqwLitrb1LvvfuwC0w4zwzcUqoSczZ2L_fW8S9MuJ5gxhVXRaRo/s400/100_1077.JPG" width="400" /></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><em><span style="font-size: x-small;">Equipe na finalização da oficina.</span></em></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-80512343023930512332011-07-29T17:50:00.000-07:002011-07-29T17:52:27.820-07:00As facetas do preconceito<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nessas férias, vivi tantos momentos. Infelizmente, pude constatar que ainda há muito a ser feito, para se quebrar o preconceito. Saí com muitos amigos. Como a diversidade é grande. Percebemos como o “diferente” ainda<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>assusta, causa indignação, impotência, em outros raiva; por incrível que pareça vivi tudo isso em um mês.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que percebi foi que, quando saí com amigos sem deficiência física, a única fonte de olhares diferentes era eu mesma, mas nada que não fosse contornável ou superável. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outra situação foi quando fomos numa festa e depois num bar, com um grupo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mais diversificado,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com quatro amigos sem deficiência física, um gay e eu, cadeirante. Sim, estranho falar dessa forma, mas é assim que somos classificados... Foi exatamente dessa maneira que ouvi o garçom se referir ao outro para nos atender.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Falando em garçom, também achei graça quando saí com uma amiga, que mora em São Paulo, (tem má formação congênita nos membros inferiores e superiores, ou seja, usa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>prótese nas pernas e não tem parte dos dois braços), a mãe dela e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a minha mãe, pedimos água e refrigerante e ela um chope. O garçom nos serviu e o chope botou para a mãe dela, quando ela disse, o a água é minha, o chope é dela, ele ficou tão surpreso, enrolou-se todo para servir e trouxe um canudinho para ela beber o chope, detalhe, ela não precisa do canudinho, ela faz tudo normalmente, inclusive pegar num copo para beber seu chope.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dias depois fomos numa igreja, num culto de jovens, gostei bastante, pessoal bacana. O curioso foi que um dos jovens que estava pregando ficou tão “sensibilizado”, tão sem saber o que fazer, que ficou atrapalhado na hora de falar. Foi então que entendi que ele queria nos dizer que aqui na terra estamos “infelizes”, mas que lá no céu teremos “asas para voar”. Percebi que ele sentiu uma pena da gente, tadinho; ele só conseguiu enxergar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nossos corpos, nada além disso...<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E no momento que ele falava, nos olhando fixamente, uma outra amiga nos ofereceu uma bala, eu toda enrolada com minha coordenação, peguei mas não abri, quando ouvi a pessoa perguntar para minha amiga que não tem as mãos e parte dos braços: ”quer que eu abra pra você?”. Antes de terminar a pergunta, ela já estava levando a bala na boca e ainda me perguntou se eu queria que ela abrisse a minha. Imediatamente tomei “vergonha” e abri a minha, mesmo com dificuldade. Percebi que o “pregador” olhou a cena mas não enxergou, não entendeu que não somos dignas de pena, que não somos seres infelizes aguardando chegar nos céus para voarmos...Voamos aqui!!(hehe)</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como sempre digo, o preconceito é uma praga que denigre a espécie humana. Não foi diferente no hospital onde minha avó ficou internada. Eu e minha mãe fomos passar a tarde com ela, quando chegaram dois enfermeiros para levá-la <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a um setor de RX. Percebi que um deles, ao me ver no quarto ficou extremamente irritado, sentiu raiva, pediu para sairmos, para que preparassem minha avó. Fomos para o corredor e nesse momento aconteceu uma coisa muito engraçada, uma enfermeira chegou, pegou na minha cadeira e disse:” O exame é na sala ao lado”. Respondi: “Não sou paciente, estou visitando minha avó, sou cadeirante só, não estou doente!”</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ela ficou tão sem graça, que mal conseguiu pedir desculpa. Voltando ao enfermeiro, que estava profundamente irritado com minha presença, voltou no quarto no final da tarde e meu avô já havia chegado e mais dois parentes, ele perguntou o grau de parentesco de cada visitante, claro que não me perguntou nada, minha mãe que disse, ela é neta. Ele não deu resposta e pediu que meu avô fosse falar com ele<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no corredor. Simplesmente solicitou que ele me mandasse sair porque estava tomando muito espaço lá no quarto. Meu avô não sabia o que fazer e falou para minha mãe. Como era um ambiente de hospital, ela não discutiu,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por medo que ele maltratasse minha avó, e simplesmente me chamou pra irmos embora. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Também fui num jornal no Paraná (não nessas férias) mas o absurdo foi tão grande que vale ser citado. Estávamos divulgando um projeto de inclusão, que participo. Fomos eu, uma outra garota que é desse estado e também faz parte do projeto e o autor do mesmo (que não tem deficiência) e meus pais. Fomos recebidos pelo editor-chefe e após a entrevista ele nos convidou para conhecer a repartição que, para mim, foi maravilhoso, já que curso jornalismo. Na saída, uma das jornalistas (que estava grávida) disse a outro colega: “nossa, que clima pesado, depois que elas saírem, precisamos mandar benzer esse lugar”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Minha mãe, que tinha ficado para trás, porque ficou conversando com uma estagiária curiosa em entender melhor o nosso dia-a-dia, ouviu.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ficou sem reação, porque considerava que num lugar de pessoas que trabalham com a noticia, que são consideradas tão cultas, lêem muito, porque a profissão exige, achou que essas pessoas tivessem a visão ampliada. Ela só conseguiu me contar muito tempo depois, porque o choque foi grande .</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A resposta que dei à minha mãe é a verdade que carrego. O preconceito está em todas as partes; não tem cor, credo, classe social ou intelectual, não tem forma, não tem cheiro... Ele está impregnado na alma dos frustrados, dos soberbos, dos desavisados, dos ignorantes, dos fúteis, dos miseráveis...<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas quem sou eu para criticá-los ou ignorá-los, se sabemos que a perfeição não existe?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estamos aqui para aprender, evoluir, deixar nossa história marcada de maneira positiva, ou não, viver o que Deus preparou para cada um de nós, se Ele me permitiu essa deficiência é porque sabe que sou forte o bastante para assumi-la. Porque o mundo é de Deus, mas Ele empresta aos valentes!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A vida é feita de escolhas. Eu escolhi ser valente, ser feliz! E não há preconceito de ninguém que vá me derrubar, porque não sou a deficiência, sou Camila Mancini.</span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-59172448533381003682011-06-30T10:27:00.000-07:002012-04-27T07:28:27.635-07:00E lá vem o mito da Paralisia Cerebral.<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O termo paralisia cerebral (PC) é usado para definir qualquer desordem caracterizada por alteração do movimento secundário, caracterizado por uma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O cérebro comanda as funções do corpo. Cada área sua é responsável por uma determinada função, como os movimentos dos braços e das pernas, a visão, a audição e a inteligência. Uma criança com PC pode apresentar alterações que variam desde leve falta de coordenacão dos movimentos ou uma maneira diferente, para andar, até a inabilidade para segurar um objeto, falar ou deglutir.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O desenvolvimento do cérebro tem início logo após a concepção e continua após o nascimento. Ocorrendo qualquer fator agressivo ao tecido cerebral antes, durante ou após o parto, as áreas mais atingidas terão a função prejudicada e, dependendo da importância da agressão, certas alterações serão permanentes, caracterizando uma lesão não progressiva.”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Fonte: Rede Sarah Kubistchek).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No meu caso, como já expliquei em vários textos, minha dificuldade ocorre nos movimentos finos, como escrever com lápis, cortar alimentos com faca... e no andar, quando sou muito, muito lenta e descoordenada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas o engraçado é que, quando é visível minha dificuldade, e é somente física, o cognitivo e a fala foram preservados. Mesmo assim, algumas pessoas assustam-se, quando lhes digo o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“nome” que define minha deficiência, uma reação de espanto, onde entra aquela clássica dúvida: “Meu Deus, onde me estou metendo? Será que essa paralisia é genética, é progressiva, será que a qualquer momento ela poderá ter um surto psicótico? Será que ela vai conseguir entender tudo que vou dizer?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isto ocorre, quando existem pessoas que ainda se dão o benefício da dúvida, que é direito de todos, quando estão diante de uma situação desconhecida. Ruim, mesmo, são aquelas que já determinam que não entendo nada, dirigem-se a quem me está acompanhando, para perguntar-lhe algo ou, se<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>perguntam a mim, usam a linguagem “fofinha”, que, por muitas vezes, nem criancinhas de cinco anos suportam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dois casos engraçados ficaram marcados. O primeiro foi com a apresentadora de um telejornal, do qual participei, para divulgar a parceria de um projeto de inclusão com um programa da mesma emissora. Ela sabia que ia entrevistar uma jovem com deficiência, que participa de vários projetos de inclusão e que acabara de ingressar na universidade, para cursar jornalismo. Maravilha!!! Até que recebeu mais informação e ficou sabendo que tenho PC. A pergunta imediata foi: "Nossa, ela vai entrar de maca? Ela vai conseguir comunicar-se? O que farei, quando ela entrar? Como a entrevistarei?"</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aí chegou o momento que mais adoro, a hora de desbancar a inimiga nº 1 de todas as pessoas com deficiência e a principal fonte do preconceito, neste caso, a má informação. Quando fomos apresentadas e ao longo da entrevista, senti que sua insegurança e incerteza foram desaparecendo, até que, ao final, ela me disse que fazia outra ideia de Paralisia Cerebral e me agradeceu,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por tê-la esclarecido, mesmo que indiretamente, esta questão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O segundo caso foi o mais cômico ou trágico, dependendo do ponto de vista. Conheci um garoto, paixão à primeira olhada, literalmente. Saímos, conversamos muito. Três dias depois de total romance, eis a pergunta: Cáh, por que você está na cadeira de rodas, foi acidente? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Respondi-lhe: Não! Tenho paralisia cerebral, que afetou minha coordenação motora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pronto! Fiquei solteira novamente. Só essa palavra bastou para que ele se assustasse.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se você cruzar com alguma pessoa com PC por aí, não fuja, pois, mesmo nos casos mais complicados, é possível manter-se a comunicação. Somos PCs e não ETs .</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Informe-se, mais, sobre os tipos de PCs, acessando o site do Centro de reabilitação <a href="http://www.sarah.br/">Sarah Kubitscheck.</a></span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-53774333553004895902011-06-17T09:58:00.000-07:002011-06-17T10:02:20.856-07:00Vale quanto pesa?<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após três anos usando cadeira de rodas, depois de um mês de treinamento no <a href="http://camilamancini.blogspot.com/2011/03/medicina-de-excelencia-e-gratuita-e.html">Centro Internacional de Reabilitação Sarah Kubitschek</a>, houve a necessidade de troca da cadeira. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até então,tocar (empurrar) a cadeira era uma árdua tarefa para meus braçinhos tão femininos e “fracolinos”, acompanhados da minha notável falta de habilidade na coordenação motora. Nos treinamentos, saí-me bem. Então resolvi pôr em prática as orientações, adaptações em casa e afins, inclusive a nova cadeira, com material mais leve, para eu, finalmente, alcançar meu principal objetivo, que é ir e vir, sem precisar de auxílio. Direito básico, não?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É necessário entender, porém, que, para nós, a compra de uma cadeira de rodas não é simplesmente olhar para ela, gostar dela e levá-la. Com efeito, cada pessoa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tem tamanho<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e peso diferentes, razão por que as medidas são específicas e adequadas a cada um. Não podemos nem devemos adquirir uma cadeira fabricada em séries, pois isso pode causar graves lesões posturais e até piorar o quadro da pessoa com deficiência. Como muitos pensam, não é porque somos deficientes que somos feitos em uma única forma. O ato de comprarmos uma cadeira é como o de comprarmos uma roupa, tem que estar ajustada ao nosso corpo e nos cair bem.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ao começar a pesquisa de modelos e preços, cheguei à conclusão de que as fábricas nacionais estão anos luz a oferecer-nos a qualidade tecnológica ,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>conforto, segurança e principalmente o que eu estava procurando, que era uma cadeira mais leve. Essas qualidades encontrei somente nas cadeiras importadas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto a minha pesa 13 quilos, as que estou olhando pesam de 5 a 6 quilos, sem falar no sonho de consumo de qualquer cadeirante, que é a Panthera, fabricada na Suécia, que pesa 2 quilos, com dinâmica perfeita, produzida com fibra de carbono. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É aí que a realidade do bolso de nós brasileirinhos cadeirantinhos pesa mais que o sonho do conforto e da independência, pois esse sonho custa a bagatela de R$16.000,00.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Constatando essa realidade que, por hora, me impede de adquirir essa possibilidade de facilitar, um pouco mais, minha vida, vem a pergunta: Por que o governo ainda não reduziu ou isentou os impostos sobre equipamentos que são de essencial importância<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para melhorar a qualidade de vida daqueles que travam uma luta diária, no simples ato de sair de casa, pela falta de acessibilidade, pelo descaso de anos, pela exclusão que ainda vige em muitos aspectos?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seria uma maneira justa de demonstrarem que absorveram realmente<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um dos princípios básicos para uma verdadeira inclusão o de que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>somos consumidores como qualquer outra pessoa, também contribuímos com o crescimento da economia desse país e, por isso precisamos ter nossos direitos básicos de cidadãos respeitados e a garantia de acesso a esses equipamentos e a tudo que nos torne parte presente e atuante na sociedade, sem sermos explorados. Então vamos lá,lutar por mais essa mudança.</span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-43823330965463759402011-05-08T07:26:00.000-07:002011-05-08T07:34:28.472-07:00Os frutos da boa árvore<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Hoje é Dia das Mães, mas minha homenagem será para o homem que, em muitos momentos, foi homem e mulher da casa e da família. E tenho certeza de que minha avó, como representante da figura materna de toda a nossa família, também irá concordar com que todo esse dia seja voltado para homenagem a ele, meu avô, que nos deixou no dia 2 de maio, abrindo uma fenda de saudade em nossos corações. </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Como já disse várias vezes, ser deficiente, em minha época, já é uma batalha imensa, árdua, contra o preconceito e a favor da inclusão, a qual é quase invisível e impossível... Multiplique todas essas dificuldades<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>50 anos atrás. Difícil, não? NÃO! Não para ele, seu João Mancini, que teve meu tio Ronaldo, que nasceu sem um dos braços (que, como muitos de sua geração, foi vítima da Talidomida). Mas isto não o impediu de ser o homem bem-sucedido que é... Graças à sabedoria de meu avô, que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foi além do entendimento humano, que serviu, também,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de alicerce e inspiração aos meus pais para minha criação. </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Por esses motivos, compartilho com vocês<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a homenagem que fiz a ele.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os homens vêm à terra para deixar sua parcela de contribuição na história da humanidade, mas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>são poucos aqueles que deixam registrada sua história<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de forma visceral, onde suas realizações<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>serão contadas sempre com orgulho. </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Quero falar de amor, quero falar de João Mancini! Meu avô tão querido, homem de poucas palavras, porém de atitudes nobres, corretas, de pura bondade e sensatez. Sacrificava sua própria vontade para ver as pessoas a sua volta bem e felizes. Semeador incondicional (no sentido mais puro da palavra) da paz e da harmonia.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Em momentos particulares com a família, nos almoços dominicais, enquanto descascava as laranjas para nós, tirava, de nós, gargalhadas com suas piadinhas ingênuas (já muito conhecidas). Mas, pela maneira com que nos contava, tornavam-se novas e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>engraçadas...</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Homem honrável, que soube dar veracidade à frase: “Árvores boas dão bons frutos”, frutos maravilhosos, que trilham os caminhos ensinados por ele; somos todos cúmplices dessa verdade a cada dia.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Homem de família, que deixou de lado os dogmas e estigmas de seu tempo, de que função de homem era somente colocar dinheiro dentro de casa, dedicou-se, intensamente, ao seu trabalho de administrador, por mais de 25 anos, numa empresa multinacional; e a igreja São José, onde foi ministro por longos anos. Também, no funcionamento e andamento do lar, sabia tudo, dividia com sua amada tarefas particulares e consideradas atribuições somente femininas. Marcava os finais de tarde de minha infância com o cheirinho do virado de feijão e polenta frita, que ele adorava preparar para mim; e sempre vinha com uma frase que jamais se irá apagar de minha memória: “Hoje tem polenta frita, fia, vamos comer, hein”?</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Homem culto, todas as manhãs, com o auxílio de sua inseparável lupa, por conta de sua baixa visão, vítima da maldosa e implacável diabetes, lia o jornal “de cabo a rabo”, como dizia muitas vezes, e ligava para nos informar de algo que julgava ser importante para nós.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Homem fiel e leal a sua amada, Dirce Mancini, cumpriu, à risca, tudo que prometeu no altar, 53 anos atrás; amou, respeitou, dedicou cada minuto de sua vida a ela com cuidado e devoção, um amor que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foi, é e será exemplo e referência para minha vida. E sei que também o foi para muitas pessoas que testemunharam essa convivência de mútuo respeito.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Deixou-nos o exemplo verdadeiro do que é ter ética, humildade, fidelidade, lealdade, honradez. João Mancini foi sinônimo de retidão de caráter!</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>João Mancini morreu de infarto... O amor que ele cultivou em seu coração era tão grande, que seu peito suportou, por 76 anos, até que não mais aguentou e morreu de amor e com amor.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Em nome de sua sempre e única amada Dirce Mancini, seus filhos Ronaldo e Marcelo Mancini, suas netas Carolina e Natália Mancini, suas noras Vera e Valeria Mancini, agradecemos a Deus, por permitir-nos ser frutos e cúmplices dessa árvore, dessa trajetória de vida.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O amor nunca morre... até o nosso reencontro,(tivemos, em oração, a resposta de que, por meio de tuas provações, terás um lugar privilegiado nos céus).</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Até lá, “ Seu João Tubiba.” </strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ibKwkofQXB6SsHSCHbBkr4hI-mJgwST6Yun96nRee58-PurvCUx_q_t7eh1HLbf8wA-NMoQdWYYs7DjgJyCXoCXkjuG9KOvwcXMkzfK491v82XXNZG2VB-TDToR51H2qhMLm-0hwico/s1600/Imagem+426.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ibKwkofQXB6SsHSCHbBkr4hI-mJgwST6Yun96nRee58-PurvCUx_q_t7eh1HLbf8wA-NMoQdWYYs7DjgJyCXoCXkjuG9KOvwcXMkzfK491v82XXNZG2VB-TDToR51H2qhMLm-0hwico/s320/Imagem+426.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Nunca o esquecerei.</strong></span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-26130359768626615612011-04-27T06:29:00.000-07:002011-04-27T06:52:16.903-07:00A comédia repugnante da MTV Brasil<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em todos os lugares onde falo sobre inclusão, sempre digo que a mídia é e será a maior colaboradora no trabalho pela inserção da pessoa com deficiência na sociedade, pois ela tem o poder de difundir e informar algo que ainda carrega muitos estigmas e preconceitos. <br />
O que é decepcionante, principalmente para mim, enquanto estudante de jornalismo, é ver a mídia usando tamanha força e poder de opinião de forma disfuncional e contrária a todo princípio ético, de respeito ao ser humano e suas individualidades e diferenças. Isto foi o que pude constatar, quando recebi um vídeo em uma de minhas páginas de rede social.<br />
Trata-se do quadro (que é uma paródia ao programa do SBT Casa dos artistas) “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=-1sFU_b9bt0&feature=player_embedded">Casa dos Autistas</a>’, no programa Comédia MTV , que foi exibido no dia 22 de março e agora está circulando com grande repercussão e, graças a Deus, repercussão negativa. Feito por uma escória de “humoristas” que usam desse lado obscuro e aproveitador do “humor", para fazer deboche, demonstrando toda uma falta de talento e criatividade da parte desses “atores”<br />
É um vídeo ofensivo, com um requinte de mal gosto, repugnante! Totalmente avesso ao que muitos grupos estão fazendo, que é buscar o direito de igualdade perante a lei, respeito às diferenças, à inclusão social.<br />
A indignação está tomando conta de grande parte da sociedade, porquanto o programa humilha as famílias, os profissionais, as pessoas ligadas à causa do Autismo e a nós, que, apesar de leigos no assunto e de pouco conviver com as particularidades do autismo, nos sentimos ultrajados com a propagação do preconceito dos mais vis, em pleno auge da luta pela inserção da pessoa com deficiencia na sociedade, a falta de respeito , de cidadania, reforçando o estigma de que os deficientes representam incapacidade,que são seres desajeitados,quando sabemos que isto é uma inverdade absoluta.<br />
Wilson de Luces, pai de uma criança com autismo e grande colaborador na luta para a inclusão do deficiente na sociedade, considera o programa uma demonstração de falta de inteligência. “A MTV nos demonstra, mais uma vez, que inteligência não é o seu forte. Não assisto a ela, porém chegou-me um vídeo postado no You Tube - Comédia MTV - "Casa dos Autistas". A julgar pelo nome, deveria ser algo engraçado, mas não o é. "O preconceito não tem graça", disse Henfil, saudoso humorista que acalmou nossas almas durante a intolerância da ditadura. E agora?! A ditadura da perfeição? O que seria a perfeição? Fiquei triste! Muito triste mesmo! Foi isto o que conseguiram criar, para fazer as pessoas rirem? Que tristeza, jovens! A cada cena, pensei em meu filho de 5 anos, que bravamente resiste à pressão de tratamentos multidisciplinares e a esta inclusão escolar a que o submetemos 8 horas por dia. Pensei, também, em minha esposa e suas noites mal dormidas e choradas. No mínimo, foi um desastre. Lamento ter que escrever sobre isto, em pleno século XXI.” <br />
Não sou contra informar sobre a deficiência, usando o humor. Porém informar esse assunto é esclarecer, desmistificar e debater os fantasmas e preconceitos que rondam acerca de qualquer deficiência. E, usar o humor para isto, significa mostrar a maneira leve de como encaramos a vida, sempre prontos a enfrentar qualquer dificuldade, sem perder a alegria, a naturalidade e a capacidade de superar as mais adversas situações.<br />
Aguardemos, portanto, que esses ”humoristas” tenham ciência da responsabilidade que carregam como formadores de opinião, principalmente pelos jovens, que são o público alvo dessa emissora e que estão vulneráveis a esse tipo de atitudes, porquanto formando sua personalidade. Que esses mesmos “humoristas” e toda a equipe da emissora, responsáveis pelo mencionado quadro, tenham a honradez de se retratar publicamente de maneira mais convincente. <br />
E espero que a mídia continue cumprindo seu papel importantíssimo na luta pela inclusão do deficiente na sociedade, não importando a maneira com que essa mensagem seja passada para a sociedade ( drama, humor...), desde que seja de maneira responsável, ética e esclarecedora.<br />
Isto é o que entendo como a verdadeira liberdade de expressão!<br />
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Segue abaixo o link do abaixo-assinado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"></span><span style="font-family: Arial;"><a href="http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9211">http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9211</a></span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-26870189331759873002011-04-16T11:37:00.000-07:002011-04-16T11:37:15.582-07:00Feira internacional de reabilitação<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reatech, Feira Internacional de reabilitação, foi aberta oficialmente, nesta quinta-feira, 14, e segue até o dia 17 de abril,, com um publico estimado em 45 mil pessoas. Conta com mais de 250 expositores.<br />
O Evento é acompanhado por autoridades políticas, profissionais de setor, entidades, atletas, artistas, que cooperam para a igualdade do ir e vir e trabalham, para que o respeito às diferenças sejam assimilados pela sociedade em geral.<br />
Autoridades, entidades, universitários de Presidente Prudente e região, como o vereador Douglas Kato, estudantes de fisioterapia e profa. Lica, da Unesp, João Luiz ,da Condef-Regente Feijó confirmaram presença no evento.<br />
Com os ótimos resultados, a feira tornou-se internacional e já é realizada em Milão, Índia, Rússia e China. <br />
<br />
A feira tem como objetivo, mostrar o que há de mais moderno no mercado de próteses, cadeiras, transportes adaptados, para facilitar e tornar a inclusão prática e acessível.<br />
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Confira algumas dessas novidades nas fotos (Victor Klier) </span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN-ZFZzlTdSAL8ABmzA8xcq-_jtXyAc0CrsAtFgJtNOtB97yOARtYwhMKBTr6ObTsNuaGe3pV6URlqFZrH9GQE9m-fKF_2AZ37g4ut-Xt8eMPsA0PQaLUj3g1X5DqHzwLTGtnWR9o9b7E/s1600/Cadeiras+adaptadas+para+escadas.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN-ZFZzlTdSAL8ABmzA8xcq-_jtXyAc0CrsAtFgJtNOtB97yOARtYwhMKBTr6ObTsNuaGe3pV6URlqFZrH9GQE9m-fKF_2AZ37g4ut-Xt8eMPsA0PQaLUj3g1X5DqHzwLTGtnWR9o9b7E/s320/Cadeiras+adaptadas+para+escadas.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDBt-rlr2GpaLkgjM4MjAQR8yqXBIuNjwyBetp6Rx2elYCO32I_8W2OQaEMfieUFcgxM1ITsIYRi5X5d-yqd_wo0itjkj6R8GFb92p_hHaZRQDb1be4nPFCkhEbfeXU059uQr888WwdJo/s1600/Carros+adaptados.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDBt-rlr2GpaLkgjM4MjAQR8yqXBIuNjwyBetp6Rx2elYCO32I_8W2OQaEMfieUFcgxM1ITsIYRi5X5d-yqd_wo0itjkj6R8GFb92p_hHaZRQDb1be4nPFCkhEbfeXU059uQr888WwdJo/s320/Carros+adaptados.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWqrmPsc1LzrgeU8j9yvFr0KUJj4qlrTRMzN8mv5iYR1OjPXIPTnqT38hw7A3A-rXARq_vYTy0psu9uIS4hgYUyNtKLnwEZnbSMMVSHibRZJzelqC3KBV2iVRBjT28v4hPiUibT9BQr6o/s1600/Cinema+para+cegos.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWqrmPsc1LzrgeU8j9yvFr0KUJj4qlrTRMzN8mv5iYR1OjPXIPTnqT38hw7A3A-rXARq_vYTy0psu9uIS4hgYUyNtKLnwEZnbSMMVSHibRZJzelqC3KBV2iVRBjT28v4hPiUibT9BQr6o/s320/Cinema+para+cegos.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicRyi-_egVeI9noG017d3wsmDU_duq-uQ0bUBPXqVLcNpCgmIQmcyxSMLhlBvf9oqJ_YsZRuJZKno6cmhdrlqfvIrWOt4oeSj-nFhIkMQU0D-JOeTFwP6DHbtVENJpA_x1o9mQKyiIzyY/s1600/DSC06907.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicRyi-_egVeI9noG017d3wsmDU_duq-uQ0bUBPXqVLcNpCgmIQmcyxSMLhlBvf9oqJ_YsZRuJZKno6cmhdrlqfvIrWOt4oeSj-nFhIkMQU0D-JOeTFwP6DHbtVENJpA_x1o9mQKyiIzyY/s320/DSC06907.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJOlL48hN7WWtwInXFmDHCzDP1nKLIi6xwGJfLXDo8eOPDMbufg2k-cYW5MCPk30q8JLFSwYU17jUQLhqYo4uJxy8H6oyJF46anuWT0LAumrdSfKTFemLQMhlYi-xIrhSvfjRDJC0btA/s1600/Transporte+adaptado.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJOlL48hN7WWtwInXFmDHCzDP1nKLIi6xwGJfLXDo8eOPDMbufg2k-cYW5MCPk30q8JLFSwYU17jUQLhqYo4uJxy8H6oyJF46anuWT0LAumrdSfKTFemLQMhlYi-xIrhSvfjRDJC0btA/s320/Transporte+adaptado.JPG" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVzenJP_d2aEH8XdWB57wg8TuIe7PSA5AXCTt6XRlMt0ngMBEj-44BCxBMJRsCQFK846omBmqaeh0AAhAr0A7m4qZfT49DQx8GCsDDCmuQdi_vIKq2SovHJiNUW1_0D09gP6wUNXUKA-Y/s1600/Bola+para+cegos+%2528emite+som%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVzenJP_d2aEH8XdWB57wg8TuIe7PSA5AXCTt6XRlMt0ngMBEj-44BCxBMJRsCQFK846omBmqaeh0AAhAr0A7m4qZfT49DQx8GCsDDCmuQdi_vIKq2SovHJiNUW1_0D09gP6wUNXUKA-Y/s320/Bola+para+cegos+%2528emite+som%2529.JPG" width="320" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Click <a href="http://www.reatech.tmp.br/">aqu</a>i e acompanhe a programação do evento.</span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-62453226194990917542011-04-10T07:34:00.000-07:002011-04-10T07:34:25.755-07:00Cadeirantes e documentos<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">-Como assim, você tem documentos? </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Olha, a carteira dela, gentee, ela tem documentos, CPF, RG, TÍTUUULO, nossa!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">-Por que eu não teria?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">-Ah! Não sei, você é cadeirante! Achei que não precisava.</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por incrível que pareça, passei por essa situação, há duas semanas, na minha sala da Universidade em que estudo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma amiga abriu minha bolsa, pegou minha carteira sem minha autorização e ainda fez este comentário tão ignorante, que chega à beira da maldade (ou do tal de bullying?)</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No primeiro momento,fiquei desapontada, por ser uma pessoa de quem gosto bastante e a quem considero muito, por ter tido essa atitude.</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois, com calma, analisei melhor, discuti o assunto com algumas pessoas, que presenciaram o ocorrido e com o qual não concordaram. Acharam absurdo!</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas percebi que a surpresa dela, ao ver que eu tenho meus documentos, realmente foi verdadeira e que a ignorância acerca das pessoas com deficiência vai além do que imaginamos, que estamos acostumados a ver por aí, como falta de respeito em vagas reservadas de estacionamentos, desprezo no olhar de muitas pessoas, comentários desagradáveis... Enfim, são tantas situações... Descobrir que existem outras que nem passavam pela nossa imaginação , por alguns minutos, causa-nos desânimo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas não me permito isto. Por mim, pela minha família , amigos e por todos aqueles que acreditam em mim.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quanto mais mergulho no mundo dos “normais”, imponho minha presença, mais contribuo (junto com outros tantos que fazem o mesmo,) para que as gerações futuras que tiverem uma deficiência sejam encaradas naturalmente, que tenham que superar, única e exclusivamente, suas limitações físicas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As abordagens dos assuntos relacionados à deficiência estão-se ampliando, chegando a lugares e a pessoas com efeito positivo.Não obstante a mentalidade de que ser cadeirante é ter uma vida infeliz, de invalidez e piedade, ainda predomina entre muitas pessoas.</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quero deixar, aqui, algumas respostas ao que imagino que outras pessoas tenham passado com amigos, sobre como eu o tenho encarado tudo isto recentemente... Quem sabe, assim, esses amigos entendam que podemos ser AMIGOS, simples assim... uma amizade sem deficiência.</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meninas cadeirantes normalmente não usam sapatos de salto, por vários motivos. No meu caso, não os uso, porque viram meus pés. Por isto, amiga, eu só uso as rasteirinhas, “sem charme,” como você sempre comenta. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pés de cadeirante (que nunca tenha andado) normalmente são pequenos mesmo. Porque não se exercitou, obviamente ficam menores mesmo. O meu, minha amiga, não vai crescer mais, como você pergunta quase que diariamente. É que estou com 21 anos e já cresci tudo que tinha que crescer. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não uso roupas com detalhes nas costas, porque estou sempre sentada na cadeira de rodas. Então, em vez de valorizar minha traseira, invisto na dianteira (no decotão), como diz você.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando saímos e, em algumas vezes, recebo uma flor ou uma poesia de um menino, e você não, evite o comentário: “Nossa, eu que sou eu, não recebo isso. Fico admirada por alguns meninos fazerem isto com você!” Entenda que muitas pessoas enxergam outras com olhar diferente do seu. Já parou para pensar que alguns podem ter-me visto como uma pessoa, como Camila Mancini? E que a minha cadeira foi só um detalhe, hein?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por fim, quero-lhe dizer que ser amigo de alguém com deficiência não significa estar pagando um erro das vidas passadas (não é um carma). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ser amigo significa compartilhar momentos, situações com alguém que escolhemos, por haver afinidade, sentimento positivo, admiração pelo que o outro é e representa para nós.</span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-22609374346126894602011-03-31T06:26:00.000-07:002011-03-31T07:57:47.565-07:00Influência positiva!A beleza da vida consiste na diversidade!<br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Esta frase é muito verdadeira e nos motiva a enfrentar os desafios que a vida nos impõe.<br />Chateada com a falta de acessibilidade em Brasília, a frustração de não ter visto a maquete no espaço Lúcio Costa, ter impressa na mente, registrar a foto com a minha visão, o ângulo escolhido por mim fazia toda a diferença.<br />A indignação e, até, de uma certa “raiva” com a ausência de responsabilidade e respeito, da parte dos “homens públicos”, ainda estava latejante em minha mente, quando a tal da diversidade entrou em cena, novamente, e eis que o ânimo entrou em ação.<br />Recebi uma ligação de uma pessoa que conheci no VI Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência, em Presidente Prudente, o professor de Educação Física para Pessoa com Deficiência, da UNESP- Universidade Estadual Paulista, professor Manoel Osmar Seabra Jr, convidando-me, para participar de um bate-papo com os alunos do 4º ano, para discutirmos sobre as possibilidades da pessoa com deficiência, acessibilidade e inclusão.<br />Participar de reuniões, como essa, conhecer e dividir experiências, discutir projetos com pessoas interessadas em entender, melhor, esse universo, para trabalhar a favor dele, é muito importante, pode parecer um trabalho de formiguinha em meio a tantas dificuldades que envolve a inclusão, mas não é.<br />Para que minha participação, junto ao professor Seabra e seus alunos, não fique restrita a esse bate-papo, sugiro que comecemos uma campanha, para melhorar a acessibilidade, já na própria instituição, que, para entrar na sala, precisei de ajuda, porque é mais alta que o piso externo.<br />E temos todos os motivos para solicitar essa mudança de imediato, pois a Universidade tem um aluno cadeirante no mesmo curso. O atleta da Seleção Brasileira de Basquete Sobre rodas, Renato Ciabattari, que merece todo o respeito e cuidado, para não sofrer lesões, como todos os atletas, e a falta de acessibilidade consiste nisto também.<br />Confesso que, em vários momentos da reunião, segurei a emoção, porque pude sentir, no fundo do meu coração e com muita esperança de que nosso “trabalho de formiguinha’ está chegando ao objetivo, que sairão, daquela sala, profissionais decididos a botarem, em prática, tudo que foi discutido. Desse modo,com sua dedicação, evitarão que as próximas gerações não sofram a exclusão, com a vontade de participar das aulas de educação física e ser dispensados das mesmas, ou ficar olhando-as de longe, (como já aconteceu comigo). Simplesmente, porque os professores não sabiam como agir.<br />Acabava indo embora para casa, frustrada, ou, por muitas vezes, assistindo a essas aulas de longe, com uma vontade danada de jogar bola com eles...<br />Mas os dias são outros! Olhemos para o futuro! O que passou serve de exemplo sobre como a sociedade deve enxergar as diferenças e mudar sua forma de pensar e agir.<br />Disse o sensacional Jairo Marques, chefe de reportagem da Folha, a quem eu admiro muito e em quem me espelho: “O lance é reclamar, bater bumbo, marcar território.”<br />Agradeço ao professor Seabra, por empenhar-se com tanta verdade e esperança de promover a igualdade do ir e vir, tornando sua existência e influência positivas!</span> </div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHbizBxbh9TEuqPMn3923Ym69jdz3XCx5qtTW2w_9EkfmCQ8pWSscRGjRyEBu8d5ycSogVOkd_I-42oFqrD0Sd5lRscPOxjWYddeVsy0ovz0mZuh8QBv44NlIJ4qOUGcPGXeLCikwbT2c/s1600/Palestra+Unesp+24+mar+2011+006.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5590235871126855682" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHbizBxbh9TEuqPMn3923Ym69jdz3XCx5qtTW2w_9EkfmCQ8pWSscRGjRyEBu8d5ycSogVOkd_I-42oFqrD0Sd5lRscPOxjWYddeVsy0ovz0mZuh8QBv44NlIJ4qOUGcPGXeLCikwbT2c/s400/Palestra+Unesp+24+mar+2011+006.JPG" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJTiBygPtlhAO8YLkRMHWGTYE4OdmsX2VAsNgdvtgm-ccMJbq1MYCWQwCG-NRyW46uOaAwy7OAadQICnSFtFxg_hXFaPdIuPi_y4f9xDb915Qv9DeA62MGPkZUs-TVHf1to1YLmBVsUdU/s1600/Palestra+Unesp+24+mar+2011+013.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5590235649901323602" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJTiBygPtlhAO8YLkRMHWGTYE4OdmsX2VAsNgdvtgm-ccMJbq1MYCWQwCG-NRyW46uOaAwy7OAadQICnSFtFxg_hXFaPdIuPi_y4f9xDb915Qv9DeA62MGPkZUs-TVHf1to1YLmBVsUdU/s400/Palestra+Unesp+24+mar+2011+013.JPG" /></a> <br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWjZ-SlxHHUYd87MIWNWcoCPYwVZihMKtd10xYVQ_dCivsGlnZAtdJ-F2Tems8oH4427cPuvCrVMjiTzbvVcrUY5iKDjx7TaOF5WE1opiivQsFAGsHY9nSQ3cBTJSKqh8OVCDWGjdE0B8/s1600/Palestra+Unesp+24+mar+2011+015.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5590235403082390050" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWjZ-SlxHHUYd87MIWNWcoCPYwVZihMKtd10xYVQ_dCivsGlnZAtdJ-F2Tems8oH4427cPuvCrVMjiTzbvVcrUY5iKDjx7TaOF5WE1opiivQsFAGsHY9nSQ3cBTJSKqh8OVCDWGjdE0B8/s400/Palestra+Unesp+24+mar+2011+015.JPG" /></a><em><span style="font-size:85%;">Alunos do 4º ano Ed.Física e prof Seabra(Unesp)</span></em></div><br /><div align="center"><em></em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQNXd16e7Jl3Lc6Jj2xCK2-VMf5U9MieHr_eLG7yEZaBMND_qAtIBVd6DWQk-ykevoe9lLgEpNrS49n8UJClRegmVHHgiZ4bhjr9RLeEDbIc-8Dq86N_qxwqNmfJUR9DX54FRqFEzEeqI/s1600/Palestra+Unesp+24+mar+2011+016-Prof+Seabra.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5590235197253811522" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQNXd16e7Jl3Lc6Jj2xCK2-VMf5U9MieHr_eLG7yEZaBMND_qAtIBVd6DWQk-ykevoe9lLgEpNrS49n8UJClRegmVHHgiZ4bhjr9RLeEDbIc-8Dq86N_qxwqNmfJUR9DX54FRqFEzEeqI/s400/Palestra+Unesp+24+mar+2011+016-Prof+Seabra.JPG" /></a> Professor Seabra </div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-75063816952873525332011-03-24T09:41:00.000-07:002011-03-24T11:48:11.633-07:00O Exemplo da capital federal<div align="justify"><span style="font-family:arial;">E eu que achava que Presidente Prudente estava longe de ser um lugar acessível. Andando (ou, melhor, rodando) pelas ruas de Brasília, descobri que está muito pior. Na primeira semana em que lá cheguei, fiz aquele tradicional passeio nos shoppings da cidade, que, apesar das boas promoções, não tem nada de diferente dos demais. Aliás, de todos a que já fui, lá foi o pior em acessibilidade, elevadores abarrotados de pessoas que poderiam usar as escadas rolantes, mas não o fazem. Eu e um casal com uma criança no carrinho estávamos no terceiro andar, ficamos mais de 45 minutos esperando, para entrar. Falamos com o segurança para, quando o elevador parasse ali, que pedisse que alguns saíssem, que fossem pela escada. Mas ele se negou, dizendo que não era função dele. De quem era, então, minha?<br />Então tá! Foi o que fiz. Quando parou, novamente, no nosso andar, pedi que dessem lugar para mim e o casal com o carrinho de bebê e que existia a escada rolante para eles.<br />Nas semanas que seguiram, saí para outros lugares, com os parentes que moram lá. Aí, sim, fui conhecer, melhor, Brasília. Acredito que, quando Oscar Niemeyer projetou construções com toda a sua exuberância arquitetônica e suas famosas curvas, acessibilidade foi algo que nem passou por sua mente.<br />Ok,ok! É justificável, afinal, há 51 anos, deficientes eram, mesmo, “uma lenda”, quase todos ficavam dentro das tocas.<br />Fomos à exuberante Catedral, mas, para entrar, deparei-me com uma rampa íngreme demais e, para piorar, já quase no final dela, existe uma espécie de trilho de um portão, que é alto e o cadeirante, sozinho, terá que empinar a cadeira (habilidade essa que nem todos possuem), para passar por ele. Até mesmo meu primo, que não tem deficiência física alguma, tropeçou nele.<br />O curioso é que esses parentes não tinham percebido a falta de acessibilidade na cidade. Saindo da catedral, fomos ao espaço Lúcio Costa, para eu ver a maquete da cidade. Chegando lá, deram-se conta da impossibilidade da entrada de um cadeirante. Assim sendo, a única coisa que meus olhos avistaram foi uma escadaria gigantesca, pois o espaço é subterrâneo e o único acesso é por ela.<br />Guias rebaixadas são raras, em alguns lugares, existem “rampas,” que, na verdade, deveriam ser chamadas de “remendo de guia” ou “engana trouxa.”<br />Saí, também, com um grupo de cadeirantes, que estavam no centro de reabilitação. Fomos a um bar próximo dali, mas o caminho era terrível, com calçadas mal conservadas, sem faixa de pedestres, motoristas correndo demais, pois não existia semáforo em nenhum trecho que percorremos. E isto logo ali, próximo de um centro de referência mundial, pela competência e excelência na medicina de reabilitação.<br />Mas a realidade, hoje, é outra. E muito! Estamos cada vez mais presentes na sociedade, as mudanças se fazem necessárias e com urgência.<br />Se os principais órgãos da administração dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais, que elaboram, votam e aprovam as leis, estão sediados na capital do país, um local com um défict grave de acessibilidade, os que aprovam as leis não as fazem valer no ambiente em que vivem, todavia mantêm seus salários. O que esperar no restante do país?<br />A solução é sairmos, mesmo, de dentro de casa e exigir o cumprimento da lei. Afinal, se cumprimos nossos deveres, podemos, sim, exigir nossos direitos.<br />Em nosso caso: Esperar sentados, sim, mas calados, nunca mais!!!!<br /></span><br /><br /></div><div align="left"></div><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8F2fBfE7aQ-aXsUhSk8tBxpYseIzJMN13zRrtbZ6rjqEwNYt9rbElbmUGJgWyPI_OSSIKXbTP1WMn8f0NxBwjJyJzA9J26vYU1QgBSxRos9U8P-HPZNsKSYTlgHzzukxmas9JZfJakiU/s1600/Rampa+mal+feita.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5587697780762614146" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8F2fBfE7aQ-aXsUhSk8tBxpYseIzJMN13zRrtbZ6rjqEwNYt9rbElbmUGJgWyPI_OSSIKXbTP1WMn8f0NxBwjJyJzA9J26vYU1QgBSxRos9U8P-HPZNsKSYTlgHzzukxmas9JZfJakiU/s400/Rampa+mal+feita.JPG" /></a> <div align="center"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIrRP-wSlD1nkagDXvGbhx9L1iGcWM06l63vMh-mEk62XwCSXb0iaE_DWjGG7d16HdEfMhWh9_K5ySBAXHb1ePYvZkVrzkrZvcszHW_myYRCJUR5yhtqYk9A1Z3A2DAjGLELDuJAp3egA/s1600/IMG_4560.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5587694766937444082" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIrRP-wSlD1nkagDXvGbhx9L1iGcWM06l63vMh-mEk62XwCSXb0iaE_DWjGG7d16HdEfMhWh9_K5ySBAXHb1ePYvZkVrzkrZvcszHW_myYRCJUR5yhtqYk9A1Z3A2DAjGLELDuJAp3egA/s400/IMG_4560.JPG" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkgxJCars4dDojxoiFi6yzl2ZWDkkdAZMit0P36gzi4QlNlhy_GCHuk8j0Ssja5rsuLLX2nyhvUHe352ARsaKYRKgb3HpxL0Rbe_A7g4UCIZ1EgqIlKizyQq4cY9R8i5t701u-QlplZS0/s1600/IMG_4555.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5587693680669344402" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkgxJCars4dDojxoiFi6yzl2ZWDkkdAZMit0P36gzi4QlNlhy_GCHuk8j0Ssja5rsuLLX2nyhvUHe352ARsaKYRKgb3HpxL0Rbe_A7g4UCIZ1EgqIlKizyQq4cY9R8i5t701u-QlplZS0/s400/IMG_4555.JPG" /></a><br /><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit9Tv59iwqCz302Dter8QnEuGX2uc05_WpAv6c9ME0BBgDFzh2_JqycM75II-wUBJ_ptguMe74dOZEB5_qjAvgmHbB93pKuiGtbOJ3TAjXJQMk9bjmhyphenhyphen7FUizv3DZqtbmKdlpe2SQxgfY/s1600/Sara_9_fev_033-Rua_sem_acesso.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5587688033411050354" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit9Tv59iwqCz302Dter8QnEuGX2uc05_WpAv6c9ME0BBgDFzh2_JqycM75II-wUBJ_ptguMe74dOZEB5_qjAvgmHbB93pKuiGtbOJ3TAjXJQMk9bjmhyphenhyphen7FUizv3DZqtbmKdlpe2SQxgfY/s400/Sara_9_fev_033-Rua_sem_acesso.JPG" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_8fMU8P9bPOC1EqItzqgAwRHcHen-VVqtRkKxE4j-v1tu9YtV9qCsltJ_PNh1YiZ5GPp-E4skL0ouxyIE8u47H7H0SevO0Km0__o2u-ocM7Hw31RcP_O266RPBGzidV7lBoZ5yZ7KiM4/s1600/Sara_9_fev_037-Guias_altas.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5587687836657860610" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_8fMU8P9bPOC1EqItzqgAwRHcHen-VVqtRkKxE4j-v1tu9YtV9qCsltJ_PNh1YiZ5GPp-E4skL0ouxyIE8u47H7H0SevO0Km0__o2u-ocM7Hw31RcP_O266RPBGzidV7lBoZ5yZ7KiM4/s400/Sara_9_fev_037-Guias_altas.JPG" /></a> <div></div></div></div></div><br /></div></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-34191642023412905662011-03-10T20:30:00.000-08:002011-03-10T20:40:51.814-08:00Medicina de excelência e gratuita é possível!<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Olá pessoal,ausentei-me por um tempo, pois me estava preparando para uma internação, por um período considerável (de 31/01 a 01/03/2011), em Brasília.<br />A experiência foi maravilhosa e vou compartilhá-la com vocês em alguns textos, o que não será possível num só.<br />Peço-lhes desculpas pela minha ausência e, desde já, agradeço aos leitores pela sua compreensão.<br /><br />CENTRO INTERNACIONAL DE NEUROCIÊNCIAS E REABILITAÇÃO<br />“ Esse espaço de concreto, aço e vidro existe para qualquer ser humano, rico ou pobre, ser atendido com dignidade e competência, de modo rigorosamente gratuito e igualitário. Nenhum serviço que aqui se realiza, pode ser cobrado.<br />Caso você perceba a mínima tentativa de violação desse princípio fundamental, saiba que esse espaço de entrega e de amor ao próximo terá sido corrompido. Logo, não hesite, proteste!<br />Não permita a violação do seu direito de cidadania.Todos os que aqui trabalham, como verdadeiros servidores públicos, devem retornar a você, em serviços qualificados, o imposto que você paga como cidadão, independente de sua condição social ou econômica.<br />Este é o princípio maior dessa instituição.”<br /><br />Estas foram as primeiras palavras que li, ao entrar na sala de atendimento da Rede Sarah- Lago Norte, achei interessante, palavras que nos proporcionam uma segurança, principalmente para quem está chegando pela primeira vez.<br /><br />Vou copiar, aqui, a definição do que é a Rede Sarah:<br />“Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação é constituída por nove unidades hospitalares, localizadas em Brasília (DF), com um hospital e um Centro Internacional de Neurociências e Reabilitação, Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ), Macapá (AP) e Belém (PA).<br />Cada hospital da Rede representa um espaço para reprodução e aperfeiçoamento dos princípios, conceitos e técnicas consolidados, ao longo do tempo, pelo SARAH-Brasília.Os conceitos agregados e aplicados, no cotidiano, pelos profissionais que atuam aqui transformaram o SARAH em centro de referência nacional e internacional.<br />Os hospitais da Rede caracterizam-se por uma cuidadosa integração de sua concepção arquitetônica aos princípios de organização do trabalho e aos diferentes programas de reabilitação, definidos conforme os indicadores epidemiológicos da região em que cada unidade está inserida. Dessa integração, resultam, por exemplo, os amplos espaços dos hospitais SARAH, com seus solários e jardins, buscando, sempre, a humanização do ambiente hospitalar e as enfermarias coletivas, com o sistema de "assistência progressiva", com aproveitamento ótimo dos recursos disponíveis. Este sistema, pela primeira vez implantado no Brasil, data das origens do Projeto, caracterizando-se pela possibilidade de manter o paciente em locais de maior ou menor concentração de recursos humanos e materiais. Surgiu, desse conceito, a criação do "Primeiro Estágio" onde permanecem os doentes que necessitam de cuidados intensivos e frequentes, com a característica de permitir a presença de seus familiares.<br />Os ambientes foram cuidadosamente preparados para os pacientes das diversas especialidades médicas e terapêuticas, com piscinas, ginásios para fisioterapia, unidades de exames complementares ao diagnóstico, blocos de serviços operacionais, entre vários outros espaços.<br />Os hospitais da Rede SARAH estão interligados por tecnologias de telecomunicação desde 1997. Diagnósticos de patologias, casos e exames podem ser discutidos conjuntamente, em tempo real, por meio de vídeo-conferência, pelas equipes das diversas unidades, multiplicando o potencial e o conhecimento do staff. Também se podem consultar todos os prontuários, que são eletrônicos (informatizados), de qualquer outra unidade, promovendo o mesmo nível de qualidade de atendimento em toda a Rede e permitindo permanentes interconsultas e programas de atualização.”<br />Ler estas palavras, ouvir as pessoas que ali passaram meses, reabilitando-se , contarem, com entusiasmo, a respeito da organização, qualidade do Sarah causa curiosidade em saber mais. Mas estar lá, conviver com essa realidade é quase que uma “magia”, a integração das equipes extremamente cuidadosas e dedicadas aos seus pacientes, atenção que vai além das formalidades de normas e princípios de profissionais, atenção voltada ao ser humano como um todo, investimento no potencial, no melhor de cada indivíduo que começa a encontrar uma nova realidade, um verdadeiro processo de readaptar-se e reabilitar-se.<br />Pensando em tudo que vivi ali, em todos os casos que conheci, pessoas com histórias fantásticas de reabilitação, de afinidade com pessoas que não fazem parte da equipe médica, pesquisadores,enfermeiras... mas também de outros setores que trabalham com o mesmo afinco, como o pessoal do refeitório, segurança, limpeza, tudo funciona de forma extraordinária... perguntar carece:<br />Se, na Rede Sarah, existe o ousado avanço na medicina pública e funciona perfeitamente, por que os outros hospitais brasileiros não seguem a mesma linha de competência?<br />Dr. Aloysio Campos da Paz Junior, mostrou que fazer uma medicina de excelência e gratuita é possível! O que falta então?<br /></div></span>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-71743839870463307142010-12-03T09:39:00.000-08:002010-12-03T10:10:15.542-08:00Que presente eles querem?<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Como estamos comemorando o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, pensei em contar uma história de superação ou trazer alguma informação dos eventos que estão acontecendo no dia de hoje, mas resolvi fazer algo diferente e mostrar o outro lado da história. Convidei um amigo que não tem deficiência, mas que conhece bem sobre o assunto. O jornalista, cartunista e roteirista Victor Klier, autor do projeto de HQ <a href="http://camilamancini.blogspot.com/2009/11/turma-da-febeca.html">Turma da Febeca</a>, do qual já comentei aqui.<br />Como nos quadrinhos, Victor trata do assunto de maneira natural e bem humorada, fazendo com que o tema saia da visão comum.<br />Agradeço, Victor ,ter me presenteado com esse texto, já que é meu dia também, não é mesmo? (hehe) </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><br /> </div></span><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Que presente eles querem? </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><br />Hoje é dia dos deficientes, segundo o calendário dos novos tempos ditado pelo politicamente correto. Agora temos o dia da consciência negra, o dia do orgulho gay e uma infinidade de dias homenageando pessoas por sua importância histórica, (esta mais tradicional), por sua condição familiar, como pais e mães (esta mais por interesses comerciais) e por fim os dias do “politicamente correto”.<br />Antes que pensem que sou contra esses “dias”, saibam que não sou! Ao contrário até... Pois acredito que dias como os das mães ou dos pais, pessoas tão importantes e representativas em nossas vidas, todos os dias são dias deles. Concordam? Isso que digo nem é uma novidade e já é até meio clichê, mas é sempre bom lembrar que a maioria das pessoas com deficiência permanece com sua deficiência antes, durante e depois do dia em sua homenagem, e a maioria será até o fim da vida. O que quero dizer é que devemos lembrar todos os dias da importância de termos uma sociedade mais consciente. Acessibilidade e inclusão social não é favor, é direito adquirido e não é para funcionar só no dia dos deficientes, assim como criança não deve ter carinho e atenção somente no dia das crianças, certo?<br />No dia do trabalho, ninguém trabalha, estranho, né? Seria interessante se no dia dos deficientes, por exemplo, cadeirantes levantassem de suas cadeiras e saíssem andando e assim ficassem. Como não é o caso, cabe a todos a responsabilidade de lembrar de que o mundo precisa respeitar a TODAS as diferenças e as limitações de cada um, pois no fundo somos todos deficientes... Ou acha que não?<br />Uma pergunta que não quer calar... Devemos presentear os deficientes no dia dos deficientes, como fazemos com mães, pais, crianças etc? Certamente se o comércio for esperto, descobrirá uma nova forma de lucro... Mas acho que o presente que todos os deficientes gostariam de ganhar, mais do que qualquer objeto de loja, seria o de ser lembrado que é um ser humano como qualquer um de nós, com sentimentos, com os mesmo direitos de ir e vir, de estudar e trabalhar, de namorar, de fazer sexo (oba!), de ser feliz... Feliz dias dos deficientes! Feliz dia para todos nós!</span></div><span style="font-family:arial;">Victor Klier</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtq8ACyBjEBVKmt6aUA0Ka8liJnmxRtFoB6S_nnn3ljwhxf9k-7C9I9oiAGxMVZPRtHB4Qs7wuAECEkP-XkoFKOboOdKc7AKogS2llOJhUpxj7si5HSMXNGe-8zBhfQCIGxaoVhPFpuO8/s1600/MILA+COMEMORA+1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5546512495089077922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 351px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtq8ACyBjEBVKmt6aUA0Ka8liJnmxRtFoB6S_nnn3ljwhxf9k-7C9I9oiAGxMVZPRtHB4Qs7wuAECEkP-XkoFKOboOdKc7AKogS2llOJhUpxj7si5HSMXNGe-8zBhfQCIGxaoVhPFpuO8/s400/MILA+COMEMORA+1.jpg" border="0" /></a>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-78159768331169829982010-11-29T03:59:00.000-08:002010-11-29T05:59:03.591-08:00Acessibilidade acessível... é possível?<div align="justify"><span style="font-family:arial;">O que vem em sua mente ao ouvir a palavra acessibilidade?<br /></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;">Com as mudanças que vêm ocorrendo, por conta da inclusão social das pessoas com deficiência, tem até acontecido alguma modificação nas estruturas arquitetônicas; já vimos piso tátil, estacionamento com vagas reservadas, rampas. Alguns lugares constroem de forma precária, outros com toda infra-estrutura, porém, os próprios dirigentes desses lugares não entendem que a acessibilidade tem que ser acessível...<br />Fui num dos teatros aqui da minha cidade, Presidente Prudente (SP), anexo ao prédio da prefeitura, e o acesso da calçada para a bilheteria tem duas escadarias: a primeira, com uns oito degraus estreitos, e a segunda é parecida, mas há um elevador para cadeirantes. Existe uma maneira de entrar sem ter que descer pela primeira escada, que é pelo estacionamento da prefeitura cercado por grades e portões, terminando o estacionamento, existe outro portão<br />Eu e meu amigo fomos num domingo e os portões estavam fechados, com alguns carros da prefeitura guardados. Então, ele foi perguntar para a funcionária da bilheteria como eu entraria lá e ficaram sem saber o que fazer, respondendo-lhe que logo viria alguém para abrir os portões, esperamos muito e então ele decidiu descer as escadas comigo(ele aprendeu a descer e subir degraus comigo na cadeira), e ele avisou a funcionária que já havíamos descido a primeira escada, aí aconteceu o mais engraçado, o elevador estava fechado, nos disseram a mesma coisa, que esperássemos alguém vir abri-lo , percebemos um corre-corre, provavelmente nem sabiam onde estava a chave. Como queríamos assistir à peça, resolvemos nos aventurar e descer a outra escadaria. Avisamos novamente e a moça, com um sorriso de alívio estampado no rosto, disse-nos: “ Ah sim! Já vamos abrir a porta para que entrem primeiro “.<br />Prontamente e com muita gentileza e simpatia, como se fosse um ato heróico, abriram a porta para que entrássemos ... muito bacana exerceram a cidadania!<br />O interessante é que, mesmo com toda essa dificuldade e constrangimento de ambas as partes, nossa (do meu amigo e eu) e deles, por não estarem preparados para usar a acessibilidade disponível, ainda assim, na saída não abriram o elevador nem os portões, saímos da mesma maneira que entramos.<br />Tenho vivenciado muitas situações parecidas, em escolas que tem rampas ou entradas plainas, mas tem que manter o portão fechado, por que as pessoas sem deficiência não respeitam, param motos na entrada, impedindo o acesso, ou dizem que não abrem porque não tem deficientes freqüentando o prédio. Claro! não são todos que tem o “espírito” aventureiro, já enfrentam as barreiras físicas, ainda chegar numa escola, ter que gritar da calçada –“Oi estou aqui, abram o portão”, e esperar por uns 5 minutos até um funcionário chegar e abrir(vivi isso numa das escolas). Também numa escola de teatro, com rampa, mas o portão que mantém aberto é do estacionamento com pedrinhas soltas, impossível de circular com a cadeira...<br />Engraçado também uma sorveteria muito bacana daqui, construíram uma rampa suave, bem revestida, cheguei no fim da rampa colocaram mesas e estavam ocupadas por duas famílias que tiveram que sair, cada um segurando sua taça gigantesca de sorvete e os funcionários retirando as mesas e cadeiras<br />A universidade onde estudo tem um número considerável de vagas reservadas para pessoas com deficiência, sinalizadas, com guia rebaixada. Faz um ano e meio que freqüento lá, mas era impossível conseguir uma vaga sequer, pois os motoqueiros ocupavam todas, inclusive no rebaixamento das calçadas, dificultando nosso acesso. Para fazer valer esse direito dos verdadeiros usuários, a universidade teve que fechar a entrada das vagas e disponibilizar dois funcionários para manter a organização.<br />É certo isso, ter que “cercar” a acessibilidade para que seja acessível?<br />O que está faltando é conscientização e educação de um modo geral.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;">Eu sou diferente de você. Você é diferente de mim. Somos todos diferentes, mas numa coisa somos iguais... Gostamos de respeito!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span> </div><span style="font-family:arial;"><div align="center"><br /></div><div align="center"></span></div><div align="center"><span style="font-family:Arial;"></span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6_QmZVKi2466cYZGl3fES6g9R5D5GbrTNzHOys9FByHr5_RXDKkz5zWDf3JJGb6JUkMKJL_9SjqxVTZXuixZkLAfUn_ZM3AnmstTSjoCVg4rC4T-YhdHPhtlIqz9HoGHzXt6UlH2WC38/s1600/Vagas+reservadas+014.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5544958497364097154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6_QmZVKi2466cYZGl3fES6g9R5D5GbrTNzHOys9FByHr5_RXDKkz5zWDf3JJGb6JUkMKJL_9SjqxVTZXuixZkLAfUn_ZM3AnmstTSjoCVg4rC4T-YhdHPhtlIqz9HoGHzXt6UlH2WC38/s400/Vagas+reservadas+014.jpg" border="0" /> <p align="center"></a><em><span style="font-size:85%;">O motorista deste carro não tem deficiencia, mas usa a vaga.</span></em></p><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7iV0pkwvdTlxtpyeHc61Lml2uIcXrP3IyUfpI8zNtm7FiCI-GcYZgqaicAtMs0kry5OZAddYykJePdwxW3g1fcd4MG_ON3xS-DY2j98DGpqeW2cG0_Ds5OkwaQXufefOZjFi1juIQUXs/s1600/Vagas+reservadas+013.jpg"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5544958363822228882" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7iV0pkwvdTlxtpyeHc61Lml2uIcXrP3IyUfpI8zNtm7FiCI-GcYZgqaicAtMs0kry5OZAddYykJePdwxW3g1fcd4MG_ON3xS-DY2j98DGpqeW2cG0_Ds5OkwaQXufefOZjFi1juIQUXs/s400/Vagas+reservadas+013.jpg" border="0" /></em></a><em><span style="font-size:85%;">Todas as vagas usadas por motoqueiros </span></em></div><div align="center"><em><span style="font-size:85%;">são reservadas </span></em><em><span style="font-size:85%;">para pessoa com deficiencia.</span></em></div><div align="center"><em><span style="font-size:85%;"></div></span></em><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisyjxGyJTOm6FjJig6x55Qjn-JPd8ZDlgbD3qGCvcHuW8X7HZhqNdCG5AZGXE0fTEXCOF_QNqbyTUHyoS7qIGLr9FtbPGvEDKarT1Gvcn2lospPHcNtttar28aUUZuQQSq4UO-ta7uwvQ/s1600/Vagas+reservadas+003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5544958153862143858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisyjxGyJTOm6FjJig6x55Qjn-JPd8ZDlgbD3qGCvcHuW8X7HZhqNdCG5AZGXE0fTEXCOF_QNqbyTUHyoS7qIGLr9FtbPGvEDKarT1Gvcn2lospPHcNtttar28aUUZuQQSq4UO-ta7uwvQ/s400/Vagas+reservadas+003.jpg" border="0" /></a><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5544942328720684962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY3qiLQJP9WMA23BTmob9DrwfUosNHa8iccc3ZU9AkQUPzx-u9swyFBzF6awiY8wJUA5Er0d9Jiu8aHYT5xBkdoG7mxVq94SuZJ5hrCv0Gnq_SA-YHUStdUftAOCzGWu3SlfUrydmanAM/s400/Festa+Maisa+e+Caminhada+048.jpg" border="0" /> <span style="font-size:85%;"><em>Caminhada com mais de três mil participantes,</em></span></div><div align="center"><span style="font-size:85%;"><em>com muitos cadeirantes convidados...</em></span></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5544942556433099122" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9pXzLr4khnPgacGqWchdyUFi12TfdgChrX3jJoxTYd2cRpEydrAbWTw90BT8tOn1qY_UwcV4w_liRhbZmgWlbdBB1v0b9CHP410S47pSsaGQwbW7NO3593PZ75O3qcLORmQvona5tLuU/s400/Festa+Maisa+e+Caminhada+049.jpg" border="0" /><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="center"><em><span style="font-size:85%;">Aceitei o convite para a caminhada, mas tive que enfrentar </span></em></div><div align="center"><em><span style="font-size:85%;">obstáculos </span></em><em><span style="font-size:85%;">para chegar no ponto de partida, que era logo </span></em></div><div align="center"><em><span style="font-size:85%;">depois </span></em><em><span style="font-size:85%;">da escadaria. </span></em><span style="font-size:85%;"><em>Convidaram </em><em>cadeirantes, mas </em></span></div><div align="center"><span style="font-size:85%;"><em>esqueceram de providenciar acessibilidade.</em></span></div><div align="center"> </div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-27050718725461128732010-09-18T18:18:00.000-07:002010-09-18T19:00:56.052-07:00O amor faz a diferença<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Ultimamente, temos convivido com muitas notícias terríveis, carregadas de barbárie. E o mais assustador é que alguns dos muitos casos são cometidos pelos próprios pais. A pessoa que deveria ser a imagem de proteção e segurança para uma criança comete crimes aterrorizantes, com requintes de crueldade, contra esses seres indefesos.<br />Tamanho é o bombardeio diário da mídia em cima dessas notícias, que nos acabamos adaptando a elas e aprendendo a conviver com certa naturalidade e até de maneira alienada.<br />Fico-me perguntando: Onde está e em que momento se perdeu o “amor natural” que serviria como referência entre os sentimentos mais nobres, dentre todas as formas de amor incondicional?<br />São perguntas que se calam dentro de mim, sem respostas ou pelo menos que cheguem perto de alguma razão aparente, dentro dos delírios da mente humana, que justifiquem tamanha loucura.<br />Foi num desses meus questionamentos que acabei me deparando com a história de Dick e Rick Hoyt, que hoje divido com você e que, em meio a esse lamaçal, vem provar, mais uma vez, que, enquanto alguns cometem atos de extrema crueldade e desumanidade, outros se dedicam, de forma visceral, aos mesmos, fazendo-nos crer no caráter humano e em atos de amor, que justificam a razão de sermos chamados de GENTE!!!!<br />O texto original foi publicado em inglês na Sports Illustrated e é de autoria de Rick Reilly. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">O pai mais forte do mundo<br />Oitenta e cinco vezes Dick Hoyt empurrou seu filho deficiente, Rick, por 42 quilômetros em maratonas. Oitenta vezes ele não só empurrou seu filho os 42 quilômetros em uma cadeira de rodas, mas também o rebocou por quatro quilômetros em um barquinho enquanto nadava e pedalou 180 quilômetros com ele sentado em um banco no guidão da bicicleta tudo isso em um mesmo dia.<br />Dick também o levou em corridas de esqui, escalou montanhas com ele às costas e chegou a atravessar os Estados Unidos rebocando-o com uma bicicleta. E o que Rick fez por seu pai? Não muito exceto salvar sua vida.<br />Esta história de amor começou em Winchester, nos EUA, há 43 anos quando Rick foi estrangulado pelo cordão umbilical durante o parto, ficando com uma lesão cerebral e incapacitado de controlar os membros do corpo.<br />-Ele irá vegetar pelo resto da vida - disse o médico para Dick e sua esposa Judy quando Rick tinha nove meses.<br />- Vocês devem interná-lo em uma instituição.<br />Mas o casal não acreditou. Eles repararam como os olhos de Rick seguiam os dois pelo quarto. Quando Rick fez 11 anos eles o levaram ao departamento de engenharia da Tufts University e perguntaram se havia algum jeito do garoto se comunicar.<br />- Jeito nenhum - disseram a Dick - Seu cérebro não tem atividade alguma.<br />- Conte uma piada para ele - Dick desafiou. Eles contaram e Rick riu. Na verdade tinha muita coisa acontecendo no cérebro de Rick.<br />Usando um computador adaptado para ele poder controlar o cursor tocando com a cabeça um botão no encosto de sua cadeira, Rick finalmente foi capaz de se comunicar. Primeiras palavras? "Go Bruins!", o grito da torcida dos times da Universidade da Califórnia.<br />Depois que um estudante ficou paralítico em um acidente e a escola decidiu organizar uma corrida para levantar fundos para ele, Rick digitou: "Papai, quero participar".<br />Isso mesmo. Como poderia Dick, que se considerava a si mesmo um "leitão", que nunca tinha corrido mais que um quilômetro de cada vez, empurrar seu filho por oito quilômetros? Mesmo assim ele tentou.<br />- Daquela vez eu fui o inválido - lembra Dick - Fiquei com dores durante duas semanas.<br />Aquilo mudou a vida de Rick. Ele digitou em seu computador:<br />- Papai, quando você corria eu me sentia como se não fosse mais portador de deficiências.<br />O que Rick disse mudou a vida de Dick. Ele ficou obcecado por dar a Rick essa sensação quantas vezes pudesse. Começou a se dedicar tanto para entrar em forma que ele e Rick estavam prontos para tentar a Maratona de Boston em 1979.<br />- Impossível! - disse um dos organizadores da corrida.<br />Pai e filho não eram um só corredor e também não se enquadravam na categoria dos corredores em cadeira de rodas. Durante alguns anos Dick e Rick simplesmente entraram na multidão e correram de qualquer jeito. Finalmente encontraram uma forma de entrar oficialmente na corrida: Em 1983 eles correram tanto em outra maratona que seu tempo permitia qualificá-los para participar da maratona de Boston no ano seguinte.<br />Depois alguém sugeriu que tentassem um Triatlon. Como poderia alguém que nunca soube nadar e não andava de bicicleta desde os seis anos de idade rebocar seu filho de 50 quilos em um triatlon? Mesmo assim Dick tentou.<br />Hoje ele já participou de 212 triatlons, inclusive quatro cansativos Ironmans de 15 horas no Havaí. Deve ser demais alguém nos seus 25 anos de idade ser ultrapassado por um velho rebocando um adulto em um barquinho, você não acha? Então por que Dick não competia sozinho?<br />- De jeito nenhum - ele diz. Dick faz isso apenas pela sensação que Rick pode ter e demonstrar com seu grande sorriso enquanto correm, nadam e pedalam juntos.<br />Este ano, aos 65 e 43 anos de idade respectivamente, Dick e Rick completaram a 24a. Maratona de Boston na posição 5.083 entre mais de 20 mil participantes. Seu melhor tempo? Duas horas e 40 minutos em 1992, apenas 35 minutos mais que o recorde mundial que, caso você não saiba, foi batido por um homem que não empurrava ninguém numa cadeira de rodas enquanto corria.<br />- Não há dúvida - digita Dick - Meu pai é o Pai do Século.<br />E Dick também ganhou algo com isso. Há dois anos ele teve um leve ataque cardíaco durante uma corrida. Os médicos descobriram que uma de suas artérias estava 95% entupida. Os médicos disseram que se ele não tivesse se dedicado para entrar em forma é provável que já teria morrido uns 15 anos antes. De certa forma Dick e Rick salvaram a vida um do outro.<br />Rick, que hoje tem seu próprio apartamento (ele recebe cuidados médicos) e trabalha em Boston, e Dick, que se aposentou do exército e mora em Holland, Massachussets, sempre acham um jeito de ficarem juntos. Eles fazem palestras em todo o país e participam de alguma cansativa corrida nos finais de semana.<br />No próximo Dia dos Pais Rick irá pagar um jantar para seu pai, mas o que ele deseja mesmo poder fazer é um presente que ninguém poderia comprar.<br />- Eu gostaria - digita Rick - de um dia poder empurrar meu pai na cadeira pelo menos uma vez.</span></div><p><span style="font-family:arial;"></span></p><p><span style="font-family:arial;">Acompanhe a história em video</p><div align="justify"></span><br /><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/SXrbj37Myv4?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/SXrbj37Myv4?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-77762683638680139262010-08-20T08:09:00.000-07:002010-08-20T08:50:54.723-07:00A elegância do comportamento<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Já ouvi, muito, que uma pessoa, numa cadeira de rodas, perde toda a elegância, principalmente as mulheres.<br />Como tenho a alma inquieta, tento entender os porquês dos acontecimentos, dos pensamentos das pessoas, principalmente se tratando talvez não de um preconceito, mas de uma má informação, de um pensamento já pré-estabelecido. Então lembrei-me de um texto de Martha Medeiros, muito bom, que mostra, de forma inteligente, que a elegância não consiste apenas em segurar um talher corretamente, vestir-se bem, andar de salto alto, mas transcende esta ideia e conceito fúteis.<br /></span><span style="font-family:arial;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Veja o texto:<br /></span><span style="font-family:arial;font-size:130%;">A elegância do comportamento<br />“As pessoas geralmente se preocupam com a aparência física e se esmeram, para mostrar certa elegância, de acordo com suas possibilidades. Isto é natural do ser humano. Tanto que muitos buscam escolas que ensinam boas maneiras.<br />No entanto existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isto, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais corriqueiras, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto - é uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que mais escutam do que falam.<br />E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas de boca em boca. É possível detectá-la, também, nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores, porque não sentem prazer em humilhar os outros. É uma elegância que pode ser observada em pessoas pontuais, que respeitam o tempo dos outros e seu próprio tempo.<br />Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece. É quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte, antes, quem está falando, para, só depois, mandar dizer se está ou não.<br />É elegante não ficar espaçoso demais. Não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.<br />É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, cargo e joias não substituem a elegância do gesto. Não há livro de etiqueta que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo e a viver nele sem arrogância.<br />Podemos tentar capturar esta delicadeza natural por meio da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A pessoa de comportamento elegante fala, no mesmo tom de voz, com todos os indivíduos indistintamente.<br />Ter comportamento elegante é ser gentil sem afetação;<br />É ser amigo sem conivência negativa;<br />É ser sincero sem agressividade;<br />É ser humilde sem relaxamento;<br />É ser cordial sem fingimento;<br />É ser simples com sobriedade;<br />É ter capacidade de perdoar, sem fazer alarde;<br />É superar dificuldades com fé e coragem;<br />É saber desarmar a violência com mansuetude e alcançar a vitória, sem se vangloriar.<br />Enfim, elegância de comportamento não é algo que alguém tem, é algo que alguém é.<br />Mais do que decorar regras de etiqueta e elaborar gestos ensaiados, é preciso desenvolver a verdadeira elegância de comportamento.<br />Importante que cada gesto seja sincero, que cada atitude tenha sobriedade. A verdadeira elegância é a do caráter, porque procede da essência do ser”.</span></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6204265833735896587.post-45320116736177529152010-08-08T11:13:00.000-07:002010-08-08T11:58:34.526-07:00Circuito de Corrida e Caminhada da Longevidade<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Neste domingo, 01 de agosto, aconteceu, em Presidente Prudente, mais uma etapa do Circuito de Corrida e Caminhada da Longevidade,a Bradesco Seguros realiza o circuito em grandes cidades do Brasil, capital como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, e tem incluído Presidente Prudente, que contou com 3000 inscrições no total, entre caminhada e corrida.<br />Com uma manhã ensolarada e temperatura agradável, a caminhada de 3 Km iniciou às 9:15h, com saída do Centro Olímpico, contornando o Parque do Povo. O evento, além de contribuir para a preparação de atletas para as olimpíadas, de alertar para os cuidados que todos devem ter com a saúde, colaborou com a Aprev- Associação Prudente Recuperando Vidas - , revertendo a renda arrecadada com as inscrições para a instituição.<br />Compareceram, para a caminhada, alguns cadeirantes, a convite de Douglas Kato, que vem trabalhando com afinco, para a acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência. O departamento do Bradesco o procurou, solicitando-lhe que entrasse em contado com alguns amigos cadeirantes, para fazerem a inscrição.<br />Como sempre, encontros como esses, onde a diversidade está presente e acontece total respeito para com as diferenças, em que é possível ensinarmos e aprendermos ao mesmo tempo, são de uma magnitude deliciosa!</span></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP_ajfr18wQp8BDVsb6qlm2_M7Kx9GiH20WbB8oDZeocwv8IoBrsnAJ6ptclCUrMO6L4B6IXYUl6S8vxsoNSd3tfhwm53T_7PNyPWsJH4qKY_ggOA8Fpbr55157iztxMK5QhC_UZ9ahHg/s1600/01-08-2010_005-1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503112578424464018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP_ajfr18wQp8BDVsb6qlm2_M7Kx9GiH20WbB8oDZeocwv8IoBrsnAJ6ptclCUrMO6L4B6IXYUl6S8vxsoNSd3tfhwm53T_7PNyPWsJH4qKY_ggOA8Fpbr55157iztxMK5QhC_UZ9ahHg/s400/01-08-2010_005-1.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg80FEkNthzgXZEnJ20RuUPbEut47uzsFEsNo0tOe-2omrysN8PTrKx3l_inzqaRarMLFbvBayevBlt-Y3PchPSFhQPk5fXma6PtA9kZgj6oMrNlS-iO_9kDpU8szocv8aTSyg263bL96g/s1600/Festa+Maisa+e+Caminhada+058.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503104653046227922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg80FEkNthzgXZEnJ20RuUPbEut47uzsFEsNo0tOe-2omrysN8PTrKx3l_inzqaRarMLFbvBayevBlt-Y3PchPSFhQPk5fXma6PtA9kZgj6oMrNlS-iO_9kDpU8szocv8aTSyg263bL96g/s400/Festa+Maisa+e+Caminhada+058.jpg" border="0" /></a> <em>Geração de orgulho! Eles sabem bem o que querem...</em></div><div align="left"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;"><strong>Confira as próximas etapas:<br /></strong>15/08 Porto Alegre<br />29/08 São José do Rio Preto<br />17/10 São José dos Campos<br />24/10 Ribeirão Preto<br />21/11 Sorocaba<br />19/12 Rio de Janeiro</span><br /></div><div align="left"></div></div>Camila Mancinihttp://www.blogger.com/profile/08918211896041326098noreply@blogger.com3