Turma da Febeca - Trata-se de um projeto de HQ, onde os protagonistas são deficientes ou com alguma patologia, que conta o dia-a-dia de crianças e adolescentes em fase escolar e cuja deficiência ou patologia não as diferencia das outras. Há meninas levadas, teimosas, animadas, comportadas, que fazem muitas estripulias. Todavia, não deixam de viver situação alguma por estar numa cadeira de rodas ou usando muletas ou próteses...
O autor do projeto, Victor Klier, desde criança gostava de criar personagens. Morava num sítio (no interior do RJ) e, nessa época, já transformava os animais que lá viviam em personagens e histórias. Após o falecimento de seu pai, ele e sua mãe foram morar na capital e lá começou a fazer cursos de desenhos, entre outros. Aos 20 anos, foi trabalhar na equipe do cartunista Ziraldo, onde aprendeu a escrever para o publico infantil, que já era seu dom natural. Ao contrário da maioria, com um currículo já enriquecido de experiências, aos 25 anos entrou na faculdade, formou-se em jornalismo, trabalhou em publicidade, com produções de cinema e teatro. Escreve textos, para montar uma peça futuramente, onde fala sobre o amor platônico, a dramaticidade de um homem solteiro que se sabota em todas as situações amorosas, profissionais e se esconde por trás de um personagem que criou, para viver.Dentre tantas atividades, o que predomina são as HQs. Apesar de ser desenhista, atua como roteirista de publicações de Ziraldo e outros autores. Victor tem várias criações ainda não publicadas. A mais divulgada atualmente, o projeto Turma da Febeca, começou com o desejo de criar algo diferente. Foi quando ele teve a idéia de criar um personagem cadeirante, a Fernanda, inicialmente criada para outro autor, com papel secundário dentro da turma. Acabou não lhe dando andamento, por divergências ideológicas. Porém, ele não desistiu e resolveu dar continuidade a sua idéia. Para tanto, em 2006 resolveu estudar mais sobre o assunto, passou a pesquisar, na Internet, meninas com deficiência, que tivessem o perfil da personagem e estivessem em fase escolar. A primeira que conheceu coincidiu com o nome da personagem que havia criado, Fernanda. Mais tarde, entrou em contato com Rebeca, para não haver problema com o projeto criado para o outro autor. Victor quis aproveitar o personagem, mas mudou o nome e pensou em unir o nome das duas meninas que conheceu, Fernanda Willeman e Rebeca Shenem. Assim nasceu Febeca. Ficou em dúvida quanto ao nome, mas numa conversa com a atriz Paloma Duarte, que conheceu seu projeto, a estrela gostou muito do nome e sugeriu que o mantivesse. As pesquisas foram-se estendendo, pois entrevistar as meninas fez com que Victor percebesse que o objetivo maior dos jovens deficientes era ser retratados de forma normal, sem o tão usual termo “politicamente correto”; quando o assunto eram questões como essas; queriam ver-se em situações pelas quais e qualquer criança ou adolescente passa, como aprontar travessuras, levar bronca na escola, sair, brincar e ter amigos que hajam com naturalidade diante de sua deficiência, fugindo daquela tradicional e errônea idéia de que o deficiente merece olhares de pena; e aquela famosa frase “oh coitadinho, tão bonitinho e desse jeito”.Não gostamos disto, não é porque estamos numa cadeira de rodas, usando uma muletinha básica ou prótese, que devemos ouvir frases como estas. Nós produzimos, pensamos e por vezes nos destacamos nos estudos, trabalho, conseguimos feitos maiores que daqueles não chamados de “coitadinhos”, os ditos “normais”, que aparentemente levam uma vida de grandes vitórias.
Victor, foi capaz de enxergar este lado, que por muitos passa desapercebido, na maioria dos casos, pela má informação, que é a mãe da ignorância e do preconceito.
Como resultado das pesquisas e entrevistas com diversas meninas, Victor foi descobrindo (ao contrário do que ele imaginava) que eram diversas as deficiências e motivos por alguém estar numa cadeira de rodas. Assim, o projeto que iniciou com um personagem, cresceu e hoje conta com dez meninas, duas com lesão medular (a paraplégica Febeca e a Tetraplégica Nenê), duas com paralisia cerebral (Mila, que é quadriplégica, cadeirante e caminha com ajuda de alguém segurando em seu quadril, e a Ana, que caminha com ajuda de muletas e tem um comprometimento na fala); uma amputada (Tati), uma anã (Polin), uma cega (Iara), uma com câncer (Jana), uma com amiotrofia espinhal (Lara) e uma com síndrome de down (Lili). Conta, ainda, com cinco meninos: o Cuca, que tem diabetes; Dudu, que tem TOC; Lolo, que é surdo; Beto, que tem HIV; e Fabinho, que é autista.
Montagen das fotos http://www.stetnet.com.br/puglisi/
O autor do projeto, Victor Klier, desde criança gostava de criar personagens. Morava num sítio (no interior do RJ) e, nessa época, já transformava os animais que lá viviam em personagens e histórias. Após o falecimento de seu pai, ele e sua mãe foram morar na capital e lá começou a fazer cursos de desenhos, entre outros. Aos 20 anos, foi trabalhar na equipe do cartunista Ziraldo, onde aprendeu a escrever para o publico infantil, que já era seu dom natural. Ao contrário da maioria, com um currículo já enriquecido de experiências, aos 25 anos entrou na faculdade, formou-se em jornalismo, trabalhou em publicidade, com produções de cinema e teatro. Escreve textos, para montar uma peça futuramente, onde fala sobre o amor platônico, a dramaticidade de um homem solteiro que se sabota em todas as situações amorosas, profissionais e se esconde por trás de um personagem que criou, para viver.Dentre tantas atividades, o que predomina são as HQs. Apesar de ser desenhista, atua como roteirista de publicações de Ziraldo e outros autores. Victor tem várias criações ainda não publicadas. A mais divulgada atualmente, o projeto Turma da Febeca, começou com o desejo de criar algo diferente. Foi quando ele teve a idéia de criar um personagem cadeirante, a Fernanda, inicialmente criada para outro autor, com papel secundário dentro da turma. Acabou não lhe dando andamento, por divergências ideológicas. Porém, ele não desistiu e resolveu dar continuidade a sua idéia. Para tanto, em 2006 resolveu estudar mais sobre o assunto, passou a pesquisar, na Internet, meninas com deficiência, que tivessem o perfil da personagem e estivessem em fase escolar. A primeira que conheceu coincidiu com o nome da personagem que havia criado, Fernanda. Mais tarde, entrou em contato com Rebeca, para não haver problema com o projeto criado para o outro autor. Victor quis aproveitar o personagem, mas mudou o nome e pensou em unir o nome das duas meninas que conheceu, Fernanda Willeman e Rebeca Shenem. Assim nasceu Febeca. Ficou em dúvida quanto ao nome, mas numa conversa com a atriz Paloma Duarte, que conheceu seu projeto, a estrela gostou muito do nome e sugeriu que o mantivesse. As pesquisas foram-se estendendo, pois entrevistar as meninas fez com que Victor percebesse que o objetivo maior dos jovens deficientes era ser retratados de forma normal, sem o tão usual termo “politicamente correto”; quando o assunto eram questões como essas; queriam ver-se em situações pelas quais e qualquer criança ou adolescente passa, como aprontar travessuras, levar bronca na escola, sair, brincar e ter amigos que hajam com naturalidade diante de sua deficiência, fugindo daquela tradicional e errônea idéia de que o deficiente merece olhares de pena; e aquela famosa frase “oh coitadinho, tão bonitinho e desse jeito”.Não gostamos disto, não é porque estamos numa cadeira de rodas, usando uma muletinha básica ou prótese, que devemos ouvir frases como estas. Nós produzimos, pensamos e por vezes nos destacamos nos estudos, trabalho, conseguimos feitos maiores que daqueles não chamados de “coitadinhos”, os ditos “normais”, que aparentemente levam uma vida de grandes vitórias.
Victor, foi capaz de enxergar este lado, que por muitos passa desapercebido, na maioria dos casos, pela má informação, que é a mãe da ignorância e do preconceito.
Como resultado das pesquisas e entrevistas com diversas meninas, Victor foi descobrindo (ao contrário do que ele imaginava) que eram diversas as deficiências e motivos por alguém estar numa cadeira de rodas. Assim, o projeto que iniciou com um personagem, cresceu e hoje conta com dez meninas, duas com lesão medular (a paraplégica Febeca e a Tetraplégica Nenê), duas com paralisia cerebral (Mila, que é quadriplégica, cadeirante e caminha com ajuda de alguém segurando em seu quadril, e a Ana, que caminha com ajuda de muletas e tem um comprometimento na fala); uma amputada (Tati), uma anã (Polin), uma cega (Iara), uma com câncer (Jana), uma com amiotrofia espinhal (Lara) e uma com síndrome de down (Lili). Conta, ainda, com cinco meninos: o Cuca, que tem diabetes; Dudu, que tem TOC; Lolo, que é surdo; Beto, que tem HIV; e Fabinho, que é autista.
Em parceria com o estúdio de criação Megatério, do RJ, Victor vem trabalhando seu projeto desde 2006, contando com apoio de alguns artistas, ganhando destaque em jornais locais, nas regiões onde moram as meninas que o ajudaram. Mas a primeira participação efetiva e oficial da Turma da Febeca aconteceu somente em maio de 2009, uma importante parceria com a TV Assembléia canal 16 NET, de Porto Alegre-RS, no programa Faça a Diferença, que promove os direitos humanos e o respeito à diversidade, que contará com uma vinheta de abertura e cartoons relacionados à entrevista, dentro do quadro Tocando a Vida – Com a Turma da Febeca, apresentado por Juliana Carvalho e Camila Nunes.
Graças a essa parceria, o projeto ficou conhecido no estado do Rio Grande do Sul, gerando uma outra parceria, após contato com o secretário Tarcízio Teixeira Cardoso da Secretaria Especial de Acessibilidade e Inclusão Social, de Porto Alegre, com cartilhas educativas, sendo o lançamento na feira do livro na capital gaucha, no dia 06/11/2009, divulgação com a qual espera-se abrir portas para o projeto em outros meios de comunicação, agora também com uma página de historinha publicada em cada edição da Revista Sentidos (Editora Escala) . Também em andamento com o estado do RJ e mais dois estados.
Graças a essa parceria, o projeto ficou conhecido no estado do Rio Grande do Sul, gerando uma outra parceria, após contato com o secretário Tarcízio Teixeira Cardoso da Secretaria Especial de Acessibilidade e Inclusão Social, de Porto Alegre, com cartilhas educativas, sendo o lançamento na feira do livro na capital gaucha, no dia 06/11/2009, divulgação com a qual espera-se abrir portas para o projeto em outros meios de comunicação, agora também com uma página de historinha publicada em cada edição da Revista Sentidos (Editora Escala) . Também em andamento com o estado do RJ e mais dois estados.
Conheça os personagens
Montagen das fotos http://www.stetnet.com.br/puglisi/
Camila, menina linda!
ResponderExcluirEmociona todos nós, com seu jeito de ser, escrever, trabalhar.
Conheço o projeto desde que você foi convidada para participar dele, todos puderam acompanhar seu crescimento. Sabemos da importancia que você tem dentro dele, todo esforço que fez para que ele tenha o destaque que vem tendo, sabemos tbm, que você é a responsável pela parceria firmada em Porto Alegre.
Menina você tem uma luz, que só Deus explica e nós ficamos aqui, admirando, aplaudindo e torcendo por você sempre!
Parabéns ao Victor, e felicidade para as meninas todas.
Beijos e sucesso sempre a todos
Meuu que legal isso!
ResponderExcluirQue meninas bonitas arrazaram.
Boa idéia essa adoro gibi
Os meninos não tem foto?
bejaum
Maravilhoso, adorei a idéia, ja conhecia pela internet, mas explicado assim de como foi não tinha lido ainda.
ResponderExcluirMuito interessante a forma que foi criada a idéia
Parabéns
bjo
MAIS UM SUCESSO DE CAMILA MANCINI !
ResponderExcluirDA GOSTO DE VER ESSA MENINA CRESCER !!!
PARABÉNS CAMILA !
E SE PREPAAAAAAAAARA !!! O MELHOR ESTÁ POR VIR RSRSRS
BEIJINHOS LINDA
TE AMO !
LEONARDO GODOY
Estou surpresa com essa história, acompanho seu blog, mas não conhecia essa turma Camila.
ResponderExcluirMenina você surpreende, que lindos os trabalhos que você se envolve, adorei a Mila, fofa, charmosa e simpática como você, tem carinha de inteligente com aquele óculos.
Adorei todos os personagens. Idéia muito bacana mesmo.
Você trabalha como nesse projeto? Pelo que li no comentário acima, voce tem participação além de ser personagem, traga-nos as novidades dessa feira que vai ser lançada a cartilha, você vai mostrá-la aqui?
Desculpe tantas perguntas é que gostei mesmo.
Parabéns menina, você é iluminada, tem um rosto lindo que transmite paz, isso é muito bom!
Beijos e muitas bençãos
Idéia muito boa, parabéns!
ResponderExcluirAbs
Camilinha parabéns linda!
ResponderExcluirParabéns para o Victor pela idéia e por contar com sua dedicação, vimos todo seu empenho para essa conquista, trabalhar para o sucesso de outras é pessoas é uma dádiva e você desempenhou muito bem esse papel.
Sabemos o quanto você deseja que a inclusão seja verdadeira e escolheu o caminho certo nos projetos que participa efetivamente.
Que Deus abençoe você, Victor e todas as meninas citadas!
Beijo especial da sua madrinha
Cáh, você que fez tudo para a Turma da Febeca estar lá no Rio Grande do Sul, você é a unica responsável por este fato, não adiantaria o autor ter talento se lá ninguém o conhecesse e você foi uma assessora nota mil, deu banho em muitos formados por aí.
ResponderExcluirAgora responda, por que não foi colher os frutos com o assessorado?
Camila Mancini, seu jeito humilde de ser as vezes me irrita muito.
Beijos
Oi Camila, será que somos parentes e não nos conhecemos?
ResponderExcluirShow de bola essa história de projeto em desenho, muito lindas as meninas e os personagens, tu é lindinha Mila!
Mancini é muito especial mesmo
urhsurhsuhrsuhsrs
Encontrei seu blog pesquisando os Mancini
gostei muito, parabéns!
Beijão
Que bacana a idéia!
ResponderExcluirGostei muito
Parabéns
Eu sou fã de vocês desde que saiu a primeira vez no jornal O Imparcial, tenho todos guardados.
ResponderExcluirBom ler a historia inteira aqui.
Camila estou acompanhando sua hist de vida, que é genial, te vi na tv também, você é muito linda!
Abraços cheios de carinho para vocês
Cah você é fofa, concordo com a Marcela, você representa muito bem o projeto e acompanho todo seu esforço para que ele crescesse, pelo menos os dois primeiros grandes acontecimentos foi você a responsável!
ResponderExcluirParabéns ao Victor pelo projeto e por ter você nele!
Lindas as meninas todas!
Beijinhos para todos vocês
Camila Mancini é uma jornalista nata e prova isso em cada linha de seus textos já publicados. São artigos, matérias, campanhas e mais uma variedade enorme da demonstração de seu talento em forma de palavras escritas. Obviamente não posso deixar de citar o excelente trabalho que fez como assessora de imprensa, divulgando a fotógrafa Kica de Castro em seu trabalho pioneiro com modelos deficientes e, claro, minhas criações, como é o caso aqui. Contando a história da Turma da Febeca e um pouco de minha própria história, Camila conseguiu escrever a matéria perfeita sobre mim e meu trabalho. Ela fez o que outros jornalistas ( alguns renomados) não conseguiram seja por preguiça ou por falta de talento. Por causa de sua dedicação profissional consegui publicar a primeira obra completa com a Turma da Febeca, que foi a cartilha sobre acessibilidade para a prefeitura de Porto Alegre entre outros. Esse tipo de matéria com conteúdo positivo, construtivo e super atual, só foi percebido pela jovem e iniciante Camila, que conseguiu mostrar muito mais visão e objetividade ao furar veteranos de todo Brasil... Para quem não sabe, eu enviei release sobre a Turma da Febeca para jornais de todo país (que é enorme), mas só Camila soube valorizar, com muito profissionalismo, a minha idéia... Por isso, só tenho a agradecer! Obrigado Camila, muito obrigado por tudo!!!
ResponderExcluir... Sei que em breve teremos a assinatura de Camila Mancini em jornais como Folha de São Paulo, O Globo ou em revistas como Veja, Isto é, Época ou outras publicações de grande calibre e grande credibilidade. Camila não irá só escrever, mas irá mudar o modo de olhar do jornalista, porque ela não veio ao mundo para ser uma simples parte da engrenagem, mas para ser a engrenagem inteira.
Sorte de quem a contratar, azar de quem a ignorar... A história mostrará, é só aguardar!
Bom, como sou péssimo poeta, minhas rimas ficam por aqui.
Novamente obrigado por tudo e boa sorte
Victor Klier
Camila, quanto mais te conheço, mais te admiro.
ResponderExcluirVocê é uma benção de Deus, uma luz para o mundo.
Que Deus te abençoe muito, e que você possa continuar trazendo tantas bençãos na vida de tantas pessoas. Que essa luz possa iluminar as trevas mais obscuras.
Sabias palavras de Victor Klier "Sorte de quem a contratar, azar de quem a ignorar."
Que bom que pude conhecer você!
Beeeijos, Gabriela Maria.